
No entanto, Godói disse que
precisa fazer fisioterapia antes de retornar aos jogos.
"Vou continuar a levar a minha
vida normalmente. Vou esperar um pouco, é claro, porque não posso
extrapolar fisicamente. Tenho uns exercícios de fisioterapia e tudo
isso tem que ser seguido lentamente. Os médicos ficaram
surpreendidos com minha evolução" - comentou.
Como havia explicado na
quarta-feira, Godói reiterou que não reagiu ao assalto. Ele só teria
entrado em confronto com o assaltante depois de levar o primeiro
tiro.
"Ele pediu a chave do carro, eu
disse que estava no bolso de trás da calça. Quando eu fui mostrar,
ele me deu um tiro. Aí, eu fui segurar a arma e levei mais três"
- contou.
O ex-árbitro sofreu o ataque no
último dia 16, após deixar seu apartamento, na rua Diana, em
Perdizes, zona oeste de São Paulo. Ele se encaminhava para um jantar
na casa de um amigo, quando foi baleado pelo assaltante.
Godói disse também que ajudou a
polícia na confecção do retrato-falado.
"Eu ajudei dentro do possível
do que eu recordava. Mas, na fração de segundo que tem é capaz de
lembrar mais da arma do que do criminoso".
O primeiro tiro atingiu sua
barriga de raspão, um perfurou o pulmão e outro, o pescoço. Ele
ficou na UTI do Hospital das Clínicas até segunda-feira, quando foi
transferido para um quarto. Neste sábado, ele recebeu alta e foi
liberado para voltar para casa.