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Reunião dos ex-árbitros com o
Deputado Pedro Paulo (DEM/RJ) - Crédito: Instagram |
O presidente do SINTRACE-RJ, Sindicato dos
trabalhadores da Arbitragem Esportiva do Estado RJ e ex-assistente
CBF, Marçal Mendes, manteve reunião, na ultima quarta-feira (5),
intermediada por Marcio Ribeiro, com o Deputado Federal Pedro Paulo
Carvalho Teixeira (DEM-RJ), onde foram abordados temas como avanços
sociais e econômicos da classe além da profissionalização da
arbitragem de futebol, aprovada em 2013, mas até hoje não
regulamentada. Na ocasião foi entregue em mãos o ofício SINTRACE 08
com resumo da relação de trabalho e toda a pauta de reivindicação.
Além do Deputado Pedro Paulo e Marçal Mendes, outros
ex-árbitros estiveram presentes na reunião como Beival Nascimento,
Ubiraci Damásio, José Maurício, Paulo Roberto, Ednilson Monteiro
Rosas, Além do colaborador político Marcelo Salim.
O Deputado Pedro Paulo falou em sua rede social da
atenção que o futebol precisa.
“Mais um dia de reunião e mais uma área do nosso
querido futebol que precisa de atenção. Tive um papo com Marçal
Mende, que é presidente do sindicato de árbitros do Rio de Janeiro (SINTRACE)
e outros ex-árbitros com os quais me comprometi a levar para a
Câmara esse assunto. Afinal, na profissionalização dos clubes,
através do Clube-Empresa e de uma liga de clubes, nada mais justo
termos um olhar cuidadoso também para outras áreas que compõe o
esporte mais jogado do mundo” – disse o Deputado.
Já o ex-assistente disse que:
"Necessitamos de independência para formar,
recrutar e prestar serviços de arbitragem esportiva" - frisou
Mendes.
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Marçal Mendes durante audiência no
Ministério Publico/RJ em ação contra CBF - Crédito: Marçal
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Mudanças na Lei
O projeto do SINTRACE propõe alterações na
profissionalização da arbitragem (Lei 12.867, de 10 de outubro de
2013) e na Lei Pelé (Lei 9615/98) art. 88, na matéria que abrange os
árbitros e auxiliares de arbitragem esportiva regulados pelo sistema
Brasileiro do Desporto com a finalidade protetiva da classe afim, de
garantir a Lisura dos resultados das partidas e os mínimos avanços
sociais que requer qualquer categoria.
O documento diz que a classe de arbitragem esportiva
em especial o do futebol, são tratados como uma subclasse pelos
tomadores de serviços, que são as entidades que administram o
desporto e para piorar estes mesmos, tem profundo interesse na
classe e para tanto, não apenas administram a categoria, mas detém
para si o poder totalitário dos árbitros o que os torna
subservientes aos interesses da diretoria destas entidades entre
eles o político/desportivo que passa necessariamente pelo resultado.
Para a entidade sindical e seu fundador, hoje e
sempre, a classe é um verdadeiro Vassalo social*.
Clique
AQUI e leia o documento na integra.
* Vassalo é uma pessoa que tem uma obrigação mútua a
um senhor ou soberano, no contexto do sistema feudal da Europa
medieval.