Diori
Vasconcelos, Marcelo Marçal, Paulo Lira e Valdir Bicudo
Membros da Escola Nacional de Arbitragem da
CBF receberam jornalistas e cronistas esportivos para um debate. No
encontro, realizado na sede da entidade, os convidados ouviram, em
detalhes, todo o trabalho realizado pelo departamento, das escalas
de árbitros aos programas de capacitação e reciclagem, assim como o
pioneirismo na elaboração do projeto de árbitro de vídeo.
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– Estamos mostrando para o mundo o que a
gente está fazendo aqui. Trouxemos os jornalistas para lhes dar uma
noção de tudo o que é feito no campo da arbitragem, para ratificar a
responsabilidade e transparência da instituição – explicou
Manoel Serapião, o instrutor técnico da ENAF.
Diori Vasconcelos, comentarista de arbitragem
da Rádio Gaúcha, ressaltou que o encontro serviu para elucidar
dúvidas dos profissionais de imprensa:
–
Foi um dia muito intenso e muito positivo para que a gente
conheça melhor o trabalho que é feito pela Comissão de Arbitragem,
para que possamos levar ao público informações que são importantes
para diminuir suas dúvidas.
Paulo
Lira, da Rádio Gazeta, destacou que o conhecimento da rotina e dos
processos da Comissão de Arbitragem farão com que as críticas, por
vezes exageradas e por falta de conhecimento, tornem-se mais
embasadas:
– Estamos acostumados a criticar as coisas
sem conhecer exatamente o que acontece do lado de cá. Esse encontro
nos deu conhecimento sobre a arbitragem da CBF.
Sorteio
Os jornalistas foram convidados e participaram
do sorteio da terceira rodada de Série D junto com os integrantes da CA-CBF.
Veja abaixo.
Nota do
Apitonacional
O
Apitonacional
agradece o convite, a estadia e a calorosa recepção por parte da
Comissão Nacional de Arbitragem com total apoio da CBF. Mesmo com
algumas falhas de organização, palestras interrompidas, constantes
trocas de membros na mesa que causaram entra e sai na sala
interrompendo os trabalhos, o resultado, que poderia ser melhor, foi
bom e trouxe bastantes informações do que é feito pela casa em prol
dos árbitros e sobre os bastidores da arbitragem brasileira.
Certamente, se bem usadas, informações que poderá
ajudar quem esteve em busca do conhecimento na hora de escrever e
para opinar com maior propriedade sobre arbitragem de futebol.
Mesmo não sendo jornalista de formação, entendo
que para praticar o bom jornalismo o básico se faz necessário, ou
seja: a verdade sempre, ter boas fontes, ser independente, ouvir os
dois lados e dar direito para que todos os citados se manifestem.
Uma informação sempre vale mais do que uma
opinião e obter uma informação é mais trabalhoso e mais caro do que
emitir uma opinião. Entendo que redigir não é o verdadeiro trabalho
de um jornalista, pois sua competência se manifesta na apuração. O
bom profissional da área tem obsessão por informação correta. Por
isso, checa diversas vezes, com fontes variadas, antes de publicar.
Jornalista e blogueiro expõem as pessoas quando
publicam algo sobre elas. Portanto, ser imparcial, ouvindo todos os
lados, é uma obrigação moral que minimiza as chances de se cometer
uma injustiça.
Baseado nesse
entendimento, aceitei o convite da CBF e junto com outros renomados
e competentes colegas que escrevem sobre arbitragem em outros
estados, passamos um dia sendo abastecidos de informações e tomando
ciência da estrutura, que é grandiosa e elogiável, que a Comissão
Nacional de Arbitragem disponibiliza aos árbitros. Se muitos não
usufruem do oferecido certamente é por limitação técnica e pela
falibilidade humana que os leva a cometer erros e equívocos e não
por falta do saber e de constantes treinamentos que podemos
testemunhar são oferecidos pela CBF para qualificar seu quadro de
arbitragem.
Agora o fato de aceitar o
convite não quer dizer que não publicarei se preciso for matérias
com criticas e tenho certeza que esse também não era intenção da
CA-CBF quando nos convidou. Quem me acompanha aqui no
Apitonacional e pelo
Blog do Marçal sabe que tenho bom transito tanto com os
árbitros como com os dirigentes, mas mantenho sempre a
imparcialidade e a independência.