A Federação Paulista de Futebol
(FPF) divulgou, na última segunda-feira (24), a lista dos melhores
do campeonato paulista deste ano. Com seis jogadores, craque do
campeonato e melhor técnico, a equipe do São Paulo, campeã da
competição, foi a grande destaque da premiação.
Na arbitragem, Luiz Flavio de
Oliveira, 43 anos (13/06/1977) foi escolhido o melhor árbitro.
Daniel Paulo Ziolli e Marcelo Carvalho Van Gasse, foram eleitos
melhores assistentes. Luís Flávio atuou em 10 partidas na competição
e seu último jogo foi a vitória do São Paulo por 4 a 0 em cima do
Mirassol na semifinal.
| Crédito: FPF |
|
 |
Na segunda colocação ficou o trio
formado pelo árbitro Raphael Claus e os assistentes Anderson José de
Moraes Coelho e Neuza Inês Back. O trio formado pelo árbitro Flávio
Rodrigues de Souza e pelos assistentes Miguel Cataneo Ribeiro e Alex
Ang Ribeiro ficaram na terceira colocação.
|
Crédito: FPF |
 |
| |
Thiago Lourenço de Mattos, que
apitou quatro partidas da Série A, ficou com o prêmio de árbitro
revelação e Márcio Henrique de Góis, 18 partidas como árbitro de
vídeo, o de melhor VAR.
A premiação deixou os árbitros
eleitos de bolso cheio. Desde 2009 a FPF destinava 350 mil para
premiação dos melhores do apito na seguinte divisão: R$ 200 mil para
o melhor trio, R$ 100 mil para o segundo e R$ 50 mil para o
terceiro. Este ano, com a criação das categorias árbitro revelação e
melhor VAR, o premio destinado foi de R$ 400 mil reais.
|
Publicidade
|
A Globo, detentora dos sinais,
pagou cerca de 240 milhões pelos direitos do Paulistão 2021,
incluindo TV Aberta, fechada e pay-per-view. Desse total, cada clube
grande clube ficou com R$ 30 milhões. Para as equipes menores, o
valor parte de R$ 6 milhões e chega a até R$ 8 milhões.
|
Crédito: FPF |
 |
O Apitonacional entrou em
contato com a presidente da comissão de arbitragem da FPF, Ana Paula
de Oliveira, que confirmou os valores da premiação, falou sobre o
campeonato e os critérios de escolha dos melhores da arbitragem.
"A escolha do melhor VAR foi
puramente técnico: comunicação, trabalho em equipe no VOR e campo.
Procedimentos de checagem e análises para revisão. Márcio Góis, foi
uma grata surpresa, se dedicou e evoluiu muito durante o processo.
Precisamos valorizar os profissionais com maior regularidade durante
todo campeonato" - disse Ana que acrescentou:
"Para as demais categorias
foram analisados vários pontos: desempenho técnico, grau de
dificuldade da partida, regularidade durante toda a competição,
compromisso, trabalho em equipe e evolução durante a competição"
- frisou a dirigente.
Ana Paula ainda falou sobe as
dificuldades encontradas na competição e de sua admiração pelos
profissionais sob seu comando.
"Vale lembrar que na minha
ótica essa ano foi mais difícil que o anterior, nossa equipe não
teve descanso, desgaste mental e físico foi absurdo. De verdade sou
admiradora de todos, pois a superação extrapolou o campo de jogo e
conseguimos entregar a competição Graças a Deus com um bom nível de
qualidade. Mas precisamos seguir trabalhando e melhorando processos"
- encerrou a dirigente.
 |
| Ana Paula Oliveira - Crédito: Rodrigo
Corsi/FPF |
O
Apitonacional parabeniza Ana Paula Oliveira, os demais
membros da sua comissão e todos os árbitros da competição pelo
trabalho realizado. Como disse a dirigente, realmente não foi fácil,
as dificuldades e o desgastes foram enormes, muitos erros ocorreram,
até mais que o aceitável pelo altíssimo nível técnico dos envolvidos
e estrutura disponibilizada, mas os acertos foram maiores
legitimando o resultado final do campeonato que chegou ao fim. Que
os problemas encontrados sirvam de experiências e que sejam
corrigidos para que não ocorram novamente no próximo ano.
São Paulo - 25/05/2021
07:12hs
