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Márcio Rezende - Crédito: Reprodução
SporTV |
O ex-árbitro Márcio Rezende Freitas deixou o cargo de
comentarista de arbitragem da Globo , onde atuava desde 2006,
principalmente nas transmissões dos clube mineiros e, mais
recentemente, na “Central do Apito”, em jogos regionais e nacionais.
Marcio teve seu contrato vencido e não renovado na última semana e
deixa a emissora.
O ex-árbitro era único que atuava em transmissões da emissora em
Minas Gerais. A direção da emissora carioca informou que vai revezar
os atuais membros da "Central do Apito" nos comentários das partidas
de Cruzeiro e Atlético Mineiro, inclusive em TV aberta nas noites de
quarta e domingos à tarde.
A Globo optou por uma centralização das operações dos comentários de
arbitragem na capital carioca, onde já atuam Nadine Bastos, Paulo
César de Oliveira, Sandro Meira Ricci e Sálvio Spindola Fagundes
Filho.
Márcio Rezende de Freitas foi contratado logo depois
que se aposentou da arbitragem, no fim de 2005. Além de atuar em
jogos, também participava do "Globo Esporte", onde esclarecia as
polêmicas da rodada. Seu contrato não era com a Globo no Rio, e sim
diretamente com a filial da Globo em Belo Horizonte, o que fazia ele
responder diretamente para os chefes de Minas Gerais.
Ele também atuava com frequência em jogos feitos pela
Globo Minas no Sportv e no Premier. Após a saída de Arnaldo Cezar
Coelho, no fim de 2018, Freitas era o comentarista de arbitragem
mais longevo da Globo.
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Márcio Rezende e a polemica expulsão de
Tinga em 2005 - Crédito: Mauro Vieira / Agencia RBS |
Junto ao público, sua aceitação nunca foi a melhor,
por causa das polêmicas que colecionou durante a carreira. O
ex-árbitro foi um dos principais juízes de futebol dos anos 90.
Chegou a ser o mais bem classificado pelo ranking da FIFA e
participou dos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, e da Copa do
Mundo na França, em 1998. Esteve também na Copa América de 2001 e
2004, além de ter feito diversas finais de Campeonato Brasileiro e
Copa do Brasil.
Entre os jogos decisivos, Márcio Rezende de Freitas
esteve na Copa do Brasil de 1999, entre Botafogo e Juventude, e nos
Brasileiros de 1999 entre Corinthians e Atlético-MG e 1995 - este
último entre Santos e Botafogo foi cercado de polêmicas, com direito
a gol do título o clube da Estrela Solitária ilegal sendo validado e
reclamado até hoje por torcedores santistas por confirmar o gol
ilegal de Túlio contra o Peixe.
Mas, o lance que marcou sua carreira foi em 2005,
quando não sinalizou um pênalti claro do então goleiro Fabio Costa
em Tinga e ainda expulsou o jogador, então no Internacional, diante
do Corinthians. O resultado daquela partida poderia ter mudado o
rumo do campeonato, vencido pela equipe paulista.