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    São Paulo - 21/05/2021    08:07hs

Morre, de Covid-19, Sándor Puhl, árbitro da final da Copa de 1994 entre Brasil e Itália

Húngaro apitou a final de 1997 que deu 22º titulo do Paulistão ao Corinthians

Sándor Puhl durante a final de 1994 - Crédito: Divulgação
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O ex-árbitro húngaro Sándor Puhl, que apitou a final da Copa do Mundo de 1994 entre Brasil e Itália, morreu aos 65 anos, na última quinta-feira (20). A causa da morte não foi divulgada oficialmente, mas pessoas próximo ao ex-árbitro comentam em suas redes sociais que Puhl teria sido mais uma vítima da Covid-19.

Além da final de 94, Puhl esteve também à frente da final da Liga dos Campeões de 1997 vencida pelo Borussia Dortmund. O húngaro foi eleito quatro vezes o melhor árbitro do mundo, entre 1994 e 1997, pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS).

Sándor Puhl nasceu em Miskolc, na Hungria, em 14 de julho de 1955. Fora da arbitragem era publicitário. Conseguiu licença de árbitro em 1970, quando tinha apenas 15 anos, mas iniciou oficialmente sua carreia em 1984. Pertenceu ao quadro internacional da FIFA por uma década, de 1988 a 1998 tendo encerrado a carreira no final de 2000.

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Atuou no Brasil em 1997, na final do Campeonato Paulista entre São Paulo e Corinthians. Ednilson Corona e Francisco Rubens Feitosa foram seus assistentes na decisão. O confronto, que foi disputado no estádio do Morumbi, terminou empatado em 1 a 1, deu o 22º título do Estadual ao Corinthians.

Sandór Puhl durante a final do Paulistão entre Corinthians e São Paulo disputada em 5 de julho de 1997 - Crédito: Youtube

Nos últimos anos ocupava o cargo de vice-presidente do comitê de árbitros da MLSZ, foi observador de árbitros da UEFA e comentarista de futebol na TV.

História: Perda da moeda de toss FIFA e a ajuda do torcedor

Há algumas lendas sobre a final da Copa de 1994. Uma delas conta que o quarto árbitro, o argentino Francisco Oscar Lamolina, ficou responsável por guardar a moedinha usada por Sandór Puhl no cara ou coroa do início da partida. O húngaro temia perdê-la ao deixá-la no bolso durante a movimentação do jogo. Pois na hora da decisão por pênaltis, Lamolina é quem não encontrava a moeda oficial entregue pela FIFA a Sandór Puhl. A solução encontrada foi recorrer à platéia. Um torcedor teria entregue uma moeda de 25 centavos de dólar a Lamolina, que a repassou a Puhl.

 

O árbitro confirmou a história tempos depois.

“Sim, a história é verdadeira. O quarto árbitro me ajudou com o quarto de dólar”, disse Puhl.

O juiz guarda todos os objetos da final. Com a tal moedinha emprestada — e jamais devolvida porque o dono dela nunca mais apareceu —, o húngaro definiu o lado da decisão por pênaltis.

Puhl durante entrevista no ano passado - Crédito: Instagram

 

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