aos seus
superiores na FPF no dia 28/03/2014 e saindo da arbitragem para
sempre.
Alguns dizem que
a decisão de encerrar a carreira teria sido tomada após se sentir
exposto pela forma publica como foi tratada a sua punição após a
partida Botafogo x Palmeiras pela 10ª rodada do paulistão deste ano,
boatos desmentido por Robério:
"Parei com a
arbitragem por opção, sem qualquer rancor e agradecendo realmente ao
futebol. Quero sempre levar o bem e a tranqüilidade para os locais
em que o meu nome estiver. Respeitarei sempre o trabalho de todas as
pessoas e pretendo manter esta conduta como norte de vida.
Discordância pode existir, porém o respeito deve imperar"
– disse Robério.
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Estréia na série A1 do
campeonato paulista de 2000 |
Apolítico, ainda
disse:
“Só tenho
agradecimentos, a arbitragem me ofertou muito, me ensinou muito e me
permitiu varias coisas. Agradeço demais! Sem rancor e sem briga
qualquer”.
Quando
perguntado se continuaria de alguma forma na arbitragem foi direto:
"Deixo a
arbitragem por completo"
- disse Robério.
Segundo Robério
informou ele não foi punido pela FPF conforme amplamente anunciado
na mídia o que leva a crer que um dos motivos que levaram o árbitro
encerrar a carreira de forma prematura seja o tempo que tem que
dedicar quase que exclusivamente a arbitragem que exige cada vez
mais dos profissionais como treinamentos constantes, viagens e
intermináveis reuniões técnicas. Tempo que falta para os
empreendimentos do fisioterapeuta fora da arbitragem onde administra
desde 2004 clinica de fisioterapia e trabalha na montagem de uma
indústria de reciclagem de resíduos eletroeletrônicos em Itu,
interior de São Paulo.
Paulistano da
gema, casado, dois filhos, Robério que se formou árbitro em 1997 tem
outra paixão no esporte, a maratona. As corridas de rua que costuma
realizar ao lado de familiares e amigos será daqui por diante o
único motivo para as viagens esportivas que realizara pelo mundo.
Quando Robério
iniciou o curso de árbitro em 1996 não tinha muita pretensão,
encarava a futura profissão como mais um desafio pessoal, mas as
coisas deram tão certo que cinco anos depois (2000) já estreava na
série A1 do campeonato paulista e passou a fazer parte do quadro de
árbitros da CBF.
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Estréia na CBF em 2000 (Copa João Havelange) |
Nesse ano
também fez sua estréia a nível nacional na partida Portuguesa
2x3 Guarani ao lado dos dois melhores assistentes da época, os
FIFAs Valter José dos Reis e Ednilson Corona. A partida que foi
valida pela 19ª rodada da primeira fase da Copa João Havelange
foi disputada no dia 27/09/2000 às 20h30hs no estádio do Canindé
em São Paulo/SP (Veja acima ficha técnica da partida).
Robério
ainda não fechou a quantidade de jogos nos quais trabalhou, mas
só pela série A do paulista foram 99 jogos como árbitro e estima
que tenha feito mais de 650 partidas de profissionais nos mais
diversos campeonatos organizados pela Federação Paulista de
Futebol (FPF) e Confederação Brasileira de Futebol (CBF), entre
eles os extintos Rio São Paulo e Copa João Havelange.
Abaixo a ficha técnica da
ultima partida de Robério Pereira Pires.
Objetivos
Disciplina,
desafio e paixão será o legado que levara da arbitragem para o resto
da vida. Quando perguntado se atingiu os objetivos, Robério
respondeu de forma firme e seguro:
"Os objetivos
se alteram com o passar do tempo, atingi meus planos e objetivos de
ofertar sempre o meu melhor" - encerrou o agora ex-árbitro.
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Robério com a camisa de uma assessoria esportiva onde
treina |
Outras baixas