Publicidade

 

 
 21/03/2018    14:22hs

Árbitro da Copa troca   de Federação e de esposa

Sandro Ricci, que estréia hoje no futebol paranaense, anunciou casamento com Fernanda Colombo, ex-musa do apito com quem vive em Santa Catarina

O cigano, assim como o nômade, não tem uma habitação fixa, ele vive permanentemente mudando de moradia a procura de ouro ou algo tão valioso que além de deixá-lo rico, poça proporcionar prazeres com lindas mulheres e principalmente poder.

Tal qual um cigano, Sandro Meira Ricci (foto), polêmico árbitro brasileiro muito conhecido pelas lambanças dentro de campo, troca mais uma vez de Federação. Desta vez, o cigano do apito deixa Santa Catarina, onde tinha salário, beneficies, regalias e tratamento de celebridade, para apitar no Paraná, onde ele continuara sua busca pelo pote de ouro.

Publicidade

Alguns dizem que a mudança é devido a uma oportunidade profissional, tendo ele sido designado para um relevante cargo na Usina Hidrelétrica Binacional de Itaipu, que fica as margens do Rio Paraná na divisa com o Paraguai. Outros dizem que o motivo é bem diferente, que sem espaço na terra dos barrigas verdes (Santa Catarina), teria mexido os pauzinhos em Brasília, onde é funcionário público exercendo a função de analista de comercio exterior, para arrumar uma transferência providencial para o órgão publico no Paraná. Feito isso, passo seguinte mexeu os mesmos pauzinhos no Rio de Janeiro, mas precisamente na CBF, onde foi sacramentada sua transferência para o futebol paranaense. Assim, mantém intacto seu projeto de participar de mais uma Copa do Mundo para encerrar a carreira logo após a competição e ser postulante ao cargo de chefe do apito brasileiro na CBF, como planejado no inicio da carreira.

O FIFA, que já revelou a amigos que vai se aposentar após o final da Copa do Mundo deste ano, deve fixar residência em Foz do Iguaçu com a ex-assistente CBF Fernanda Colombo, sua atual companheira com quem vive, segundo rumores, desde agosto de 2015 e, segundo ainda os mesmos rumores, desde o ano passado moram juntos em Florianópolis/SC. Em uma recente entrevista ao programa 3º Tempo da TV Bandeirantes, o FIFA revelou que conheceu Fernanda em um hotel em São Paulo e anunciou casamento após a Copa do Mundo.

Obs. Apuramos que o inicio do romance, como insinuado por Ricci, teria ocorrido em um hotel em São Paulo onde os dois ficaram concentrados durante curso da CBF com árbitros e aspirantes FIFA (categoria da qual Colombo fazia parte) e da elite do futebol brasileiro.

Foto divulgação

Foto reprodução terceiro tempo

Na foto Ricci com a ex-esposa Ana Gabriela e as filhas Isabella (alto) e Manoella e com a bandeirinha Fernanda Colombo

A paranaense será a quarta federação que Ricci atua desde sua formação como árbitro em 2003. Ele começou a carreira apitando no Distrito Federal de onde supostamente saiu escorraçado em 2011, após liderar greve contra Alexandre Andrade, chefe do apito candango a época. Em março de 2012, sem uma federação para apitar, foi salvo pelo amigo de ocasião Salmo Valentim que ofereceu um teto em Pernambuco. Em 2015 recebeu vantajoso convite para apitar em Santa Catarina, aonde além de só fazer turismo, ficou bem mais rico e poderoso.

Nota da redação: Apuramos que Sandro Ricci receberia 310 mil reais, fora as taxas e despesas das partidas, pelo acordo de cinco anos fechado com a Federação Catarinense de Futebol. O acordo (não houve contrato firmado pelas partes) previa 70 mil no primeiro ano e 60 mil nos demais.

Fora as luvas, Ricci recebia ainda cerca de R$ 4 mil (taxa FIFA) por partida que apitasse, mais hospedagem, passagens aéreas e alimentação.

Fora os valores acordados revelados acima, Sandro pleiteava bônus por produção e caso ele fosse escalado para apitar finais da Copa do Brasil, Copa Libertadores e Sul-americana, receberia bônus de 15 mil reais. O mesmo ocorreria caso fosse indicado para atuar em competições importantes como Copa do Mundo, Olimpíadas e Mundial de Clubes.

Também apuramos que os valores das luvas eram divididos entre a FCF e a Associação de Clubes de Futebol Profissional de Santa Catarina (veja documento abaixo).

 

Com a morte de Delfim e ascensão de uma nova diretoria, Sandro foi informado que a FCF não tinha mais interesse em manter o acordo feito com a direção anterior e caso quisesse permanecer no quadro, receberia os mesmos valores que os demais árbitros. O comunicado foi à deixa para que o cigano do apito procurasse outra federação, pois vira que na terra dos manezinhos seu reinado tinha acabado.

Como ele precisa estar inscrito em alguma Federação para participar da Copa do Mundo, vários contatos foram feito por ele e por membros da CBF para arrumar uma colocação e como ele conseguiu um estratégico cargo no Paraná, esta federação foi sua salvação!

O que eles disseram

Procuramos Sandro Ricci para falar de mais essa transferência e como previsto, apesar de visualizar a mensagem no whatsapp, não respondeu e bloqueou nosso número, bem ao contrario de quando não era famoso e vivia mandando mensagens promocionais para nossa redação como já revelamos em matérias anteriores.

procuramos a Federação Paranaense, que através do presidente da comissão de arbitragem, Afonso Vitor de Oliveira, disse que só árbitros que residam no estado estão aptos a apitar no estadual e como Sandro fixou residência em foz do Iguaçu e atendendo convenio entre as federações de aceitar árbitros formados em outros estados, incluiu Sandro em seu quadro de arbitragem e que o mesmo não terá nenhum privilegio, receberá o mesmo tratamento e taxas dos demais árbitros do quadro.

Nota da redação: Apuramos que a taxa para um árbitro FIFA no campeonato paranaense é de 2.800 reais por jogo.

“A vinda do Sandro não foi tratada diretamente comigo e sim com o meu presidente. Mas eu gosto muito dele como pessoa e como árbitro. De minha parte será bem vindo, mas embora ele tenha um distintivo da FIFA no peito, vai lutar de igual para igual com os demais árbitros” – disse Afonso Vitor.

Na época da conversa, o dirigente revelou que Ricci poderia ir pra Copa sem apitar uma partida sequer neste ano, pois segundo o dirigente, faltavam apenas quatro rodadas da fase de grupo do campeonato paranaense e se ele não participasse de nenhuma, dificilmente trabalhara nas outras fases da competição.

Perguntado se ele atuaria só nas finais, Afonso soltou uma perola!

“Não, não vai apitar final aqui não. Não, não! Ai eu estarei cometendo, como se diz na gíria, uma jumentisse de deixar meus árbitros e escalar alguém que esta chegando agora!” - frisou o dirigente.

 

 

Afonso Vitor

Obs. Sandro Ricci esta escalado para apitar nesta quarta-feira (21) a partida entre Paraná e Maringá, em Curitiba, pela ultima rodada da fase de grupo do campeonato paranaense, o que na pratica, segundo disse Afonso Vitor acima, garante o apitador nas demais fases do campeonato.

O Apitonacional procurou também Junior Moresco, a pessoa que contratou Sandro Ricci para atuar no futebol catarinense. Na época, Moresco era o superintendente da FCF, respondia apenas ao presidente Delfim Peixoto, falecido em acidente aéreo que vitimou entre outros, jogadores da equipe da Chapecoense.

Segundo Junior Moresco, que atualmente trabalha como assessor parlamentar, a contratação foi atendendo um pedido dos clubes que com a aposentadoria do árbitro Paulo Godoi Bezerra, entenderam que Santa Catarina precisava de mais um árbitro de renome e chegaram ao nome do Sandro pelo currículo, pois alguns gostem ou não, tem um ótimo currículo e é mundialista.

“Os clubes entenderam que Delfim deveria trazer mais um árbitro de renome. Chegamos ao nome do Sandro, mesmo sabendo que uns gostam, outros não gostam, isso é das pessoas. Goste dele ou não, se é com mérito ou não, ele é mundialista e não podemos tirar isso dele” – revelou Moresco.

Segundo o ex-dirigente da FCF, na época a direção da entidade entendia que era uma política importante ter um árbitro de renome apitando jogos por importantes competições mundiais levando o nome de Santa Catarina, o que justifica o acordo realizado.

Por fim, Moresco disse não ter arrependimento do acordo realizado.

“De minha parte e tenho certeza que meu eterno amigo e falecido Delfim Peixoto, nós não temos um senão pra reclamar do Sandro. Ele se considera uma estrela, mas sempre cumpriu o acordado com nós, participou das pré-temporadas com a gente, deu palestras em ligas amadoras e teve participações em outros eventos importantes” – encerrou Moresco.

Nota do Apitonacional

Sandro Meira Ricci é amado por alguns e odiado pelos demais, taxado de vários adjetivos que podemos citar, entre eles personalista, prepotente, arrogante, vaidoso, egocêntrico e outros, mas podemos afirmar que é o único árbitro que realmente é profissional neste país. Traçou um projeto de carreira e tem seguido a risca em busca de suas metas, se esta conseguindo, nem sempre devido a sua capacidade dentro de campo, deve agradecer seus concorrentes que pelos fracassos abriu vagas inimagináveis para ele. Leandro Vuaden e Heber Lopes fracassaram nos testes físicos o que deu a ele a vaga na ultima e na próxima Copa do Mundo.

Na CBF entrou quando o quadro estava sendo reduzido usando, segundo comentários de bastidores, artifícios que poucos tem coragem. No começo fazia a tradução (inglês/português) gratuitamente das regras do jogo para a entidade nacional e sonha terminar como presidente da Comissão de Arbitragem. Alguém duvida que conseguira isso!

Apitonacional, compromisso só com a verdade!

Publicidade

 

Copyright © 2009     -     www.apitonacional.com.br ® Todos os direitos reservados