Fotos Crédito: Instagram/Divulgação |
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Árbitros mato-grossenses em posição
absoluto de sentido durante Hino Nacional cumprindo a
determinação da CEAF/MT |
Você acha que já viu tudo na arbitragem? Não, você
não viu tudo! Esse é só mais um absurdo, mas certamente você verá
outros ainda piores, os árbitros merecem e eles sabem disso!
Por conta da covardia e subserviência dos árbitros
que acovardados e sem qualquer representação sindical, cujo
dirigentes, na sua esmagadora maioria, se tornam pelegos sindicais
servindo aos patrões, neste caso às federações, são obrigados a se
submeterem a todo tipo de determinação que terão que cumprir a rigor
ou sofrer as conseqüências.
Diz a boa educação que nas ocasiões em que houver a
execução do Hino Nacional, todos devem tomar atitude de respeito, de
pé e em silêncio. Os civis do sexo masculino com a cabeça descoberta
e os militares em continência, segundo os regulamentos das
respectivas corporações.
Mas se o comportamento respeitoso e a educação de todos durante o
hino é desejável e bem-vindo, o autoritarismo em obrigar civis a se
portarem como militares, no caso os árbitros, é totalmente
inadmissível e inaceitável. Não é o que pensa o Presidente da
Comissão de Arbitragem do Mato Grosso que teria enviado determinação
para os árbitros se portem como se militares fossem durante o hino
nacional. Atitude que demonstra mais uma vez o quanto os dirigentes
são autoritários, retrogradados e fora da realidade.
Fotos Crédito: Instagram/Divulgação |
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Árbitros mato-grossenses em posição
absoluto de sentido, sem respirar, como se militares fossem
durante Hino Nacional |
Veja abaixo a mensagem (original) enviada via
whatsapp para os árbitros da primeira divisão do Campeonato Mato-grossense
de Futebol.
“Bom dia o Senhor Oficial de Arbitragem deverá
junto com seus Comandados ter uma postura respeitosa quando da
execução do HINO NACIONAL ou seja posicao de sentido ou pés
unidos e mao mão direita com as palmas abertas sobre o peito
esquerdo”.
A mensagem teria sido enviada aos árbitros diretamente do celular de Altair
da Neves Magalhães, que além de presidente da Comissão de arbitragem
desde 2006, é Coronel da reserva da PM Mato-grossense.
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Cel. Magalhães (camisa branca) durante
cerimônia no quartel - Crédito Dayanni/PMMT |
Pré-temporada
Mas não é só da obrigatoriedade da posição militar
durante o Hino Nacional que vem incomodando os árbitros, eles
reclamam também da pré-temporada classificada por todos como
verdadeira tragédia.
Com problema de saúde Cel. Magalhães ficou afastado
por um período e a pré-temporada foi realizada sob organização do
velho e conhecido Ismar Gomes e sua filha Helisangela Almeida que
preferiram fazer as atividades nas dependências da Federação Mato-grossense de
Futebol. Ocorre que o lugar não oferece a mínima condição de receber
um evento como este com os árbitros ficando amontoados, em pé, sem
espaço e até mesmo sentados no chão como mostra as fotos abaixo.
Fotos Crédito: Instagram/Divulgação |
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Ismar Gomes e é um velho conhecido da arbitragem
nacional tendo sido militante em diversas reuniões no passado
distante da ANAF (Associação Nacional dos Árbitros de Futebol) e
atualmente é funcionário da FMF e responsável pela escola de
arbitragem. Ele e sua filha também auxiliam na CEAF/MT na parte
burocrática, principalmente na digitação das escalas, tendo em vista
que Altair Magalhães tem dificuldades com a informática.
Obs. Nos anos anteriores a pré-temporada foi
realizada nas dependências da Assembléia Legislativa do Estado com
amplo espaço e conforto oferecido aos árbitros.
Crédito: ZakiNews |
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O ex-árbitro Ismar Gomes, 77 anos, como
delegado em partida da 2ª Divisão de Mato Grosso em 2019 |
Reteste
Outra reclamação dos árbitros é por conta da cobrança
de 20,00 reais de cada um para a realização do reteste físico para
aqueles que foram reprovados no teste anterior ou que não fizeram o
teste por algum motivo. O Apitonacional
teve acesso ao comunicado da FMF (abaixo) onde não se diz o motivo e
nem a finalidade da cobrança da taxa para os árbitros realizarem o
reteste.
Crédito: Reprodução Whatsapp/Divulgação |
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O que eles disseram
Tentamos contatar o presidente da CEAF/MT Altair
Magalhães, mas não recebemos resposta até o fechamento desta
matéria. Não conseguimos contatar Ismar Gomes e nem sua filha
Helisangela Almeida.