"Como o tribunal pode ter julgado as
acusações como infundadas se o Sérgio Corrêa e as testemunhas que eu
indiquei não foram convocadas para prestar depoimento? A conclusão
veio de uma opção deles. Essa é uma decisão política. Vão arquivar o
inquérito e deixar para lá, como já fizeram com outras acusações",
disse o ex-árbitro. Além disso,
revelou ter se
sentido pressionado por Corrêa em diversos momentos da carreira. Uma
de suas principais acusações é a de que o chefe de arbitragem
instituiu que todos os árbitros teriam de lhe telefonar antes de jogos
importantes. Na época, Gutemberg
afirmou que o cartola era "mariquinha,
mentiroso e corrupto".
Em virtude das acusações feitas pelo
ex-árbitro Gutemberg de Paula Fonseca, divulgadas nas rádios Jovem Pan
e Globo, contra o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF Sérgio
Corrêa, o procurador chefe do Egrégio do STJD Paulo Schmidt requereu a
abertura de inquérito desportivo para apuração das mesmas. Ao final,
todas as acusações foram consideradas infundadas e o ex-árbitro poderá
ser punido.
"O auditor Alexandre Quadros concluiu
que as denúncias são desprovidas de qualquer veracidade ou lógica",
diz nota divulgada pelo STJD. O STJD informa que ele pode ser
punido por "oferecer queixa infundada à Justiça Desportiva". A multa
pode atingir R$ 50 mil.
NR:
O apitonacional apurou que Sérgio Corrêa enviou sua defesa para o STJD
onde refutou as acusações e afirma que os documentos e provas
apresentadas pelo apitador não vincula e não prova nada contra sua
pessoa. Também afirma o presidente que as declarações do ex-árbitro
Fifa decorreram em razão de seu inconformismo pela substituição de seu
nome em lista enviada pela CBF à FIFA para elaboração de quadro de
árbitros da entidade mundial.
Veja abaixo os documentos do processo
no STJD.