passagem por Arapiraca como um verdadeiro furacão, que
deixou a equipe despedaçada e sem condições de se recuperar na partida
onde teve dois jogadores expulsos e uma penalidade contra muito
contestada e apontada por muitos como apenas jogo perigoso.
Mesmo com arbitragem parcial, o CSE aproveitou uma
falha da defesa do ASA para abrir o placar, aos nove minutos do
primeiro tempo quando tinha o mesmo numero de jogadores do adversário.
Quando a partida poderia complicar para os donos da casa, o árbitro
expulsou Paulo Vítor, aos 24 do primeiro tempo. O cartão mexeu com a
equipe que passou a exagerar nas faltas. No final do primeiro tempo,
quando a partida já estava empatada em 1x1, Diogo foi expulso e o CSE
ficou com nove jogadores. A pressão aumentou mas a primeira etapa
terminou empatada.
Ao ficar com menos dois, o CSE não suporta a pressão e
o ASA conseguiu impor a virada, vencendo a partida com tranqüilidade
por 4x1. Não houve acréscimo no segundo tempo da partida, o árbitro
não queria correr o risco de perder o seu vôo de volta a terra das
araucárias onde desempenha a função de Secretário de Governo na pasta
de esportes.
Ao chegar atrasado para uma partida semifinal de um
campeonato estadual, Dr. Roman sinaliza mais uma vez como tem feito
nos últimos dois anos que se preocupa mais com sua carreira política
do que com a arbitragem. Os dirigentes do longínquo estado, deveriam
aproveitar a oportunidade para tirar proveito desta situação, entender
de vez que árbitros de fora acertam e erram na mesma proporção dos
árbitros local, a diferença é que o local tem mais vontade e respeito
pelo campeonato faltando a eles apenas apoio e respaldo,
diferentemente dos importados que não tem nenhum compromisso a não ser
com a gorda taxa no final da partida.
O
episodio só escancara a péssima administração de Hércules Martins
frente a Comissão de arbitragem Alagoana, ha anos na presidência do
órgão, Martins não conseguiu revelar um árbitro sequer mesmo com os
sucessivos cursos caça níqueis e instrutores importado a peso de ouro
nas pré-temporadas. Apegado ao poder, sua principal fonte de renda, é
fraco no comando, principalmente nos momentos decisivos do campeonato,
não tem personalidade e nem respeito para tomar suas próprias
decisões. Marionete nas mãos do presidente Gustavo Feijó que interfere
diretamente no assunto arbitragem, se fragiliza com as criticas de
dirigentes, transfere para os clubes do Estado a decisão de quem
deverá apitar as partidas decisivas, assim, lava as mãos e tenta tirar
sua parcela de culpa quando há erros dos apitadores para se perpetuar
no cargo.