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Assistente paulista Giovani César Canzian encerra carreira após 13 anos
de apito |
O assistente
limeirense encerra a carreira de sucesso aos 40 anos e com currículo de
quase 500 jogos como assistente |
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19/02/2012 - O limeirense Giovani César
Canzian (foto) não é mais árbitro-assistente de futebol. Aos 40 anos,
ele anunciou o fim de sua carreira, sem deixar claro os motivos que o
levaram a essa decisão. Foram 13 anos de muita dedicação e
reconhecimento por parte da Federação Paulista de Futebol e da
Confederação Brasileira de Futebol.
Giovani chegou a ser um dos melhores assistentes do Brasil, sendo
escalado para jogos decisivos do Brasileirão, Copa do Brasil e
Paulistão, além de atuar em vários clássicos paulistas. Em Limeira,
apitou decisões do Campeonato Amador e da Copa Gazeta.
Nascido em 13/05/1971, Canzian tem apenas uma mágoa, que é não ter
feito parte do quadro da Fifa. E olha que ele tinha real condição para
tal. O limeirense era chamado por seus companheiros de profissão de o
"assistente perfeito", pelo número mínimo de erros que teve em suas
atuações. Os próprios treinadores de futebol, aqueles mais badalados,
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ficavam tranqüilos quando viam o nome de
Giovani na escala de arbitragem.
Foram quase 500 jogos como assistente e o primeiro deles ele jamais
vai se esquecer. "Bandeirei XV de Jaú e União Barbarense pelo Sub-17.
Apesar de ser uma estréia, acho que atuei bem", lembrou.
Morte de Serginho
Um dos momentos mais tristes de sua carreira foi estar trabalhando no
Morumbi no dia em que o zagueiro Serginho, do São Caetano, veio a
falecer em um confronto contra o São Paulo.
"Foi difícil superar. A nossa
tristeza foi muito grande. Pude ver o sofrimento dos seus companheiros
de time e praticamente vi o jogador falecer no gramado. Não foi fácil
esquecer", frisou.
Canzian trabalhava na Euro-América, que era um Centro de Futebol do
empresário Juan Figger, em Campinas, quando de repente teve um estalo.
"Resolvi fazer o curso de arbitragem
na Arpal. Não satisfeito, entrei em contato com a Federação Paulista
de Futebol e também conclui o curso na capital. Gostei tanto, que
fiquei todo esse tempo", lembrou.
O filho do seu Célio Canzian e de dona Aparecida Amália Rosada Canzian
chegou a ter uma padaria, mas prestou um concurso público e passou.
Desta forma, trabalha há mais de três anos como professor de educação
física em Iracemápolis, sua única profissão a partir de agora.
Canzian encerra a carreira com uma taxa de
arbitragem pendente e que provavelmente nunca receberá. Ele fez parte
do quarteto de arbitragem na partida Brasília/DF x Araguaina/TO
disputada em Brasília no dia 31/07/2010, nesta partida nenhum
integrante da arbitragem recebeu a taxa e Canzian como os demais ficou
no prejuízo, o seu foi de quase R$ 1.500,00 reais. Também trabalharam
nesta partida e não receberão, Robério Pereira Pires, Dantes Mesquita
Junior (também encerrou a carreira), ambos também de São Paulo e os
brasilienses Wales Martins de Souza e Jamir Carlos Garcez.
Após varias cobranças dos árbitros e do
apitonacional, quinze meses após a partida, a Anaf-associação nacional
dos árbitros de futebol entrou com uma representação no STJD com
pedido de pagamento das taxas e o reembolso das despesas e, desde
então, quase dois anos após, não se tem noticia do imbróglio e ninguém
falou mais no assunto, a não ser os árbitros que ficaram com o
prejuízo.
Com informações Blog Edmar Ferreira
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