não serem identificados,
existia um esquema para favorecer ou prejudicar times nas séries A,
B e C do Campeonato Carioca. Segundo o Apitonacional apurou, os
dirigentes da FERJ suspeitam que os sombras seriam Marçal Mendes e
Vinicius da Vitória.
De imediato Marçal Mendes e
Vinicius da Vitória entraram na justiça onde conseguiram uma liminar
para atuar e desde então o processo vem tramitando sem uma decisão
definitiva.
Parado, sem trabalhar nas
partidas de futebol, mais pela parte física do que a judicial, pois
ele tem que fazer os testes físicos e teóricos da CBF para atuar
tendo em vista que esta amparado judicialmente e poderia estar
atuando em jogos da CBF, Marçal Mendes tem se especializado em fazer
denuncias contra os dirigentes. Sua luta é ingrata, pois sozinho e
sem apoio de ninguém, nem mesmo da classe que defende, virou um
combate de um Davi fragilizado contra os cada vez mais poderosos
Golias que comandam o futebol e a arbitragem brasileira. Felizmente
em sua luta onde esta fadado a perder, de vez em quando ele acerta
umas pedradas como essas aqui relatadas que são capaz de incomodar
até mesmos os gigantes.
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Marçal
Rodrigues Mendes, de suspeito de ser um dos "sombras" a
Robin Hood do apito |
Foi através das
denuncias feitas pelo Robin Hood da arbitragem brasileira que o
Ministério Publico do Trabalho
esta investigando varias federações de futebol do país, entre elas a
paulista e a carioca.
Rio de Janeiro
As denuncias contra a Federação de Futebol, Cooperativa e Sindicato
dos árbitros do Rio de Janeiro são: Discriminação contras os
árbitros por exigirem certidões negativas SPC - SERASA –
antecedentes “nada consta” civil e criminal e jubilar os
trabalhadores do quadro com 45 anos de idade. Também por obrigar a
filiação dos árbitros nas duas entidades (cooperativa e sindicato),
e por não remunerar os trabalhadores quando obriga a presença dos
selecionados nas pré-temporadas, em regime integral com pernoite,
onde segundo as denuncias, todos os árbitros trabalham de graça,
numa clara exploração de mão de obra e abuso do poder econômico.
No ultimo dia 04 de fevereiro, o Ministério Publico do Trabalho do
Rio de Janeiro através do procurador Marco Antonio Sevidanes da
Matta acolheu as denuncias e instaurou o inquérito civil nº
000051.2014.01.000/3 para apurar os fatos dando prazo de 30 dias
para que os denunciados se manifestem.
A procuradoria também convocou os três denunciados para audiência
administrativa as 13hs do próximo dia 06 de maio na sede da
procuradoria.
Veja abaixo os documentos.
São Paulo
Na sua denuncia aceita pelo MPT referente o futebol paulista, Marçal
Mendes afirma que os árbitros são forçados a apresentar atestados
financeiros e judiciais já em desuso em outras empresas, são
obrigados a se filiarem aos sindicato e as cooperativas (SP e RJ),
além de terem que fazer pré-temporadas de até duas semanas sem
nenhum tipo de remuneração. Também denuncia o assédio moral e
discriminação de trabalhadores tendo em conta que o mesmo dirigente
da comissão de arbitragem paulista também é dirigente do sindicato
dos árbitros (Arthur Alves Junior).
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Árbitros são
verdadeiros Davis nas lutas contra os Golias que
comandam o futebol brasileiro |
O Ministério Público do Trabalho através da procuradora Dra. Ana
Elisa Alves de Brito Segati da 2ª Regional do Trabalho de São Paulo,
acatou as denuncias e resolveu instaurar inquérito civil contra a
FPF para investigar e apurar fatos no sentido da celebração de termo
de compromisso de ajustamento de conduta às normas legais.
Segundo o comunicado do MPT, caso não haja um acordo, há a
possibilidade de ser instaurada uma ação civil pública onde poderão
ser feitas requisição de documentos e informações, promovida a
coleta de informações, depoimentos, certidões, perícias e demais
diligências investigatórias.
Veja abaixo os documentos.