Nas quatro linhas nos tribunais
Árbitro e Advogado, Giuliano Bozzano contou que é gratificante poder denfender seus companheiros

  17/10/2009 - Engana-se quem pensa que os árbitros brasileiros se dedicam somente ao mundo da bola. Muito pelo contrário. Em sua maioria, os donos dos apitos em campo, normalmente exercem mais de uma profissão. Um exemplo disso é o advogado e também juiz de futebol Giuliano Bozzano.  Influenciado pelo pai, Dalmo Bozzano, que é reconhecido pelo sucesso na profissão, o jovem começou a apitar jogos de futebol amador com apenas 15 anos.  Aos 19, Giuliano já fazia parte do trio de arbitragem em seu primeiro jogo no profissional: a partida entre Corinthians e Coritiba.

Atualmente impossibilitado de exercer sua profissão por conta de uma lesão no calcanhar,  Bozzano só deve voltar aos gramados no ano que vem.  Enquanto isso, ele continua, de alguma forma, ligado a sua paixão pelo futebol.  Acostumado a defender causas trabalhistas e previdenciárias, o advogado resolveu dar voz aos seus colegas de trabalho e passou a defendê-los no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Giulliano Bozzano dos gramados aos tribunais

“É gratificante poder ajudar meus colegas de trabalho aqui no tribunal, afinal eu acabo entendendo melhor o lado dos árbitros justamente por ser um deles. Dá uma sensação positiva”, revelou Giuliano, que durante suas defesas chega a encenar as situações que estão sendo julgadas para que os auditores do STJD tenham a possibilidade de entender  o outro lado da moeda.

O amor pelas quatro linhas é tão grande que o árbitro teve a sorte de poder apitar uma partida que entrou para a história do futebol mundial: Vasco x Sport, em 2007, quando ex-jogador e agora dirigente do América/RJ, Romário,  marcou o milésimo gol de sua carreira.

“O jogo mais marcante que apitei foi quando o Romário marcou seu gol mil, em 2007. Posso dizer que foi emocionante, com certeza”, encerrou.

Fonte: Patrícia Esteves - justicadesportiva.com.br

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