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Quem não estiver no
padrão vai receber treinamento para passar nos testes da CBF - afirma
Rabello, que na época que era árbitro também exibia uma forma longe dos
padrões atuais exigidos. |
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20/11/2010 -
Com câmeras por todos os lados do campo e jogadores mais rápidos e
fortes, o futebol brasileiro exige a cada dia árbitros mais bem
preparados para diminuir as reclamações dos clubes. Sabendo disso,
tanto a CBF como a Federação de Futebol do Rio vão adotar novas
medidas já no ano que vem.
Entre essas medidas, a mais curiosa e polêmica é a $ência de um
percentual mínimo de gordura nos testes físicos realizados no fim do
ano. A entidade já comprou os aparelhos, chamados de adipômetros, e
fará as avaliações, exigidas pela Fifa. A novidade causou a des$ça do
ex-árbitro Pedro Carlos Bregalda, famoso por seus quilos a mais e por
sua qualidade com o apito.
- Tem que estar bem fisicamente para
acompanhar o lance. Mas quem corre é o jogador e a bola. Se o árbitro
for um corredor de fundo ele passa da bola e fica mal posicionado -
explica o juiz, que apitou mais de cem jogos de campeonatos
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brasileiros.
- O que vale é posicionamento, equilíbrio
emocional, o preparo psicológico. Isso não vai acrescentar muito -
opina Bregalda, hoje com 76 anos e trabalhando como consultor de
arbitragem.
Assistentes e rádios da Copa
Os árbitros do quadro do Rio de Janeiro terão atenção especial para
que se adequem à nova medida. Segundo o presidente da Comissão de
Arbitragem, Jorge Rabello, quem não estiver dentro dos padrões passará
por um tratamento especializado.
- É uma coisa nova e estamos introduzindo de forma educativa e
preventiva. Quem não estiver no padrão vai receber treinamento para
passar nos testes da CBF - afirma Rabello, que na época que era
árbitro também exibia uma forma longe dos padrões atuais exigidos.
No Carioca 2011, Rabello vai introduzir auxiliares atrás dos gols em
todos os jogos, e espera que o maior número de olhos perto da área
diminua a quantidade de lances polêmicos, principalmente quando se
trata de pênaltis.
- Vamos criar um gestual para saber quando ele vai participar do jogo.
A maioria dos lances polêmicos acontece na área. A fase do
agarra-agarra está com os dias contados - promete.
Para facilitar a comunicação, os árbitros do Estadual terão à
disposição o rádio usado na Copa da África. A favor da tecnologia,
Bregalda acha que os auxiliares vão criar mais confusão.
- A responsabilidade total é do árbitro. Se você a divide tira o poder
dele.
A promessa é de mais polêmica pela frente...
Bregalda: "O chip é melhor que os
auxiliares atrás dos gols"
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A previsão do presidente da COAF-RJ, Jorge Rabello, é de que o
futebol vá evoluir para ter dois árbitros em campo, com os
mesmos poderes, com apito na mão e cartão no bolso.
- Há 30 anos num campo oficial um atleta corria quatro
quilômetros, na última Copa teve jogador correndo 16
quilômetros. Precisamos aumentar o número de olhos humanos. No
futuro teremos dois árbitros com cartão e apito, como no
Basquete - prevê.
Sobre a introdução de tecnologia durante a partida, com o
exemplo do uso de um chip na bola, as opiniões também divergem.
- Sou contra a entrada da tecnologia. Pode acabar com a magia.
Os assistentes atrás dos gols podem ver se a bola passou da
linda -
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defende Jorge Rabello. |
Para Pedro Bregalda, o chip é melhor
que os auxiliares atrás dos gols.
- O auxiliar pode virar e se enganar. O jogo hoje está dinâmico. Mais
um árbitro não vai resolver - rebate.
Fonte:
Extra.com.br
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Fonte: Direito2.com
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