os árbitros à filiação é ilegal e
inconstitucional". A anuidade do sindicato é de R$ 220, pagos em até
duas parcelas. É cobrada ainda taxa de readmissão no início do ano no
valor de R$ 75. Já para a cooperativa a contribuição é de R$ 20 mensais,
mais R$ 80 por ano. Até julho de 2008 só existia o sindicato, que
cuidava dos pagamentos aos árbitros. Mas foi criada a Coafesp, presidida
por Silas Santana, ouvidor da FPF para a arbitragem. Ele conta no site
da cooperativa que Marco Polo Del Nero, presidente da federação, sugeriu
a criação da Coafesp como "conquista na busca da excelência na prestação
de serviço de arbitragem de futebol".
Na ocasião, a Comissão de Arbitragem da FPF
estava em rota de colisão com Sérgio Corrêa da Silva, presidente da
comissão nacional. Muitos juízes se desfiliaram do sindicato. Com a nova
entidade, o dinheiro (5%) que era descontado do pagamento dos juízes e
era repassado ao sindicato passou a ir para a cooperativa. Em julho, Del
Nero assinou a resolução 27/08 determinando que "o árbitro que não for
sócio da Coafesp e não for filiado ao Safesp estará impossibilitado de
trabalhar no ano seguinte". A FPF mantém em seu site lista com as
resoluções, mas a que obriga a dupla filiação não está mais lá. "Não há
necessidade de ficar na lista porque está no regulamento geral das
competições", diz Marinho.
Os juízes também reclamam do congelamento no
valor das taxas pagas a eles. Conforme tabela da cooperativa, árbitros
Fifa ganham R$ 2.200 por jogo no Paulista. Os demais recebem R$ 1.700.
As taxas reduzem conforme a divisão do torneio. Quem mais critica são os
que apitam fora da elite. É para eles que a filiação dobrada pesa mais.
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Fonte:
GUSTAVO ALVES - COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
- RICARDO PERRONE DO PAINEL FC |