desafio, é um grande prazer estar à frente
desse projeto, principalmente pelo bom material humano que Minas
Gerais têm” – disse Bozzano.
Em conversa com o Apitonacional, o advogado que
morava no Distrito Federal, confirmou que está se mudando para Belo
Horizonte. Segundo ele, ficou muito feliz e que seu trabalho será
desenvolvido no intuito de valorizar os profissionais.
“Nós precisamos da escola mineira, vamos
buscar novos talentos. O nível de exigência física e técnica é muito
grande. Vamos buscar talentos e investir também nos que estão
trabalhando”, explicou Bozzano.
O desafio do advogado da ANAF será grande, não ha
duvidas, o quadro mineiro é deficiente, a exceção é Ricardo Marques,
o melhor árbitro da país na atualidade e Igor Benevenuto em
ascensão. Fora esses dois, poucos tem tido oportunidades na série A.
Pra complicar ainda mais a situação, informações dão conta que o
estado não conseguiu preencher todas as vagas do estado para compor
a RENAF Nacional e o motivo é a falta de árbitros que cumpram os
pré-requisitos.
Aos 37 anos, Bozzano parou de apitar em 2010. Ele
teve uma lesão no calcanhar e no período de recuperação recebeu um
convite para ser assessor jurídico da Associação Nacional dos
Árbitros de Futebol (Anaf). Na arbitragem, o catarinense representou
as federações do Distrito Federal e de Santa Catarina. Bozzano
apitou mais de 100 jogos na Série A do Campeonato Brasileiro.
“A arbitragem vai evoluindo, a tecnologia
avançou muito também e os árbitros estão mais expostos. É impossível
o juiz ter arbitragem nota 10, a gente trabalha para que os erros
sejam mínimos e não interfiram no jogo. Fui acolhido da melhor
maneira possível espero contribuir com o futebol mineiro, pois temos
equipes muito fortes” – encerrou Giulliano Bozanno.
Nota do Apitonacional
O Apitonacional é suspeito para falar sobre a
pessoa de Giulliano Bozanno, um ser humano e parceiro acima da
média. No campo profissional, fez sucesso na carreira como árbitro e
é referencia como advogado em todo país.