06/04/2012 - Desde que
coloquei o apitonacional no ar, sempre fiz questão de deixar claro
algumas coisas, entre elas que não sou jornalista e nem tenho nenhum
como contratado ou como fake no site. Também deixei bem claro que o
site foi criado para divulgar noticias da arbitragem, seja ela boa ou
não na visão do árbitro e que publicaria noticias de outros meios de
comunicação desde que fossem de interesse de nossos internautas.
E assim tenho feito desde
então. Recebo diariamente varias sugestões para matérias e links de
tantas outras que após serem analisadas, são publicadas citando a
fonte quando possível ou a posteriori quando informado. Porém,
nunca publiquei uma matéria de outro autor na sua integra como se
fosse minha. Posso sim, como permite a lei, usar uma pequena parte da
matéria ou ela toda como fonte de informação para formatar uma outra e
não simplesmente mudar a assinatura final e usar o trabalho de outrem
exclusivamente como no caso abaixo.
O colunista do Jornal
Estadão Ricardo Guerra teve seu texto reproduzido (abaixo) por outro
veiculo, nada de mais se não fosse pelo fato do segundo veiculo ter
publicado a matéria na integra e assinado como matéria própria, o que
configura em um crime segundo nosso código penal.
No
Código Penal Brasileiro, em vigor, no Título que trata dos
Crimes Contra a Propriedade
Intelectual, nós nos deparamos com a previsão de crime de
violação de direito autoral – artigo 184 – que traz o seguinte teor:
Violar direito autoral: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1
(um) ano, ou multa. E os seus parágrafos 1º e 2º, consignam,
respectivamente:
§1º Se a violação consistir em
reprodução, por qualquer meio, com intuito de lucro, de obra
intelectual, no todo ou em parte, sem autorização expressa do autor ou
de quem o represente, (...): Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro)
anos, e multa, (...).
§ 2º Na mesma pena do parágrafo
anterior incorre quem vende, expõe à venda, aluga, introduz no País,
adquire, oculta, empresta, troca ou tem em depósito, com intuito de
lucro, original ou cópia de obra intelectual, (...), produzidos ou
reproduzidos com violação de direito autoral.
Acompanhe abaixo os dois textos e tirem
suas próprias conclusões.
Texto original
Sexo antes da partida prejudica os jogadores?
19.março.2012 06:10:16
Ha várias décadas, técnicos de futebol
defendem a ideia de que a atividade sexual antes de um jogo ou evento
esportivo é prejudical ao desempenho do atleta no dia da competição.
Essa velha teoria, promovida e defendida principalmente por técnicos
de boxe, dizia que o sexo na véspera da luta enfraqueceria as pernas
dos lutadores. Inclusive, o maior lutador de todos os tempos, Muhammad
Ali, era conhecido por se abster de atividade sexual por várias
semanas antes de uma luta.
Treinadores em diversas modalidades
esportivas, não só no futebol e no boxe, continuam a difundir algumas
dessas ideias. No entanto, essas alegações nunca foram comprovadas
cientificamente.
Por que é que a atividade sexual antes
de um jogo ou evento esportivo pode prejudicar o desempenho do atleta?
Por um lado, afirma-se que, após a relação sexual, os níveis de
testosterona diminuem, prejudicando o desempenho. O argumento é que
níveis mais elevados de testosterona contribuem para um maior nível de
agressividade e vitalidade que, por sua vez, poderiam melhorar o
desempenho do atleta no dia do jogo.
Presente em ambos os sexos, a
testosterona é um hormônio que tem um papel fundamental na promoção de
várias funções corporais como, por exemplo, no aumento da massa
muscular, no aumento da densidade óssea, na diminuição da gordura
corporal, no poder de recuperação após a atividade física e no
desempenho sexual normal. Esse hormônio é essencial para a saúde e o
bem estar geral.
Assim sendo, seria interessante
examinar mais a fundo a ideia muito comum de que a redução de
testosterona ocorre após a atividade sexual. Um estudo diferenciado,
conduzido recentemente, obteve resultados conclusivos. Pesquisadores
da Universidade de Nevada, nos Estados Unidos, mostraram que os níveis
de testosterona em participantes do sexo masculino tiveram um aumento
significativo após a atividade sexual, contrariando tal conceito.
Portanto, então, ao contrário de suposições anteriores, poderíamos até
levantar a hipótese de que a atividade sexual alguns minutos antes da
competição poderia conferir benefícios, com um aumento de
agressividade ou vitalidade provocado pelos níveis mais elevados de
testosterona. Deve-se notar, no entanto, que até hoje essa ligação não
foi testada nem comprovada no meio científico.
Uma outra crença popular, defendida por
muitos técnicos da velha guarda, é que o sexo causa demasiado
dispêndio energético, podendo causar fatiga antes de um jogo e
afetando a capacidade fisiológica ou o desempenho esportivo de forma
negativa. Seria importante notar que a quantidade de estudos
examinando este assunto é muito limitado. Não existem estudos
conduzidos, em situações fora do laboratório, ou seja, examinando como
a atividade sexual afeta o desempenho de um atleta diretamente em uma
partida de futebol ou outro evento esportivo.
No entanto, pelos os estudos que foram
feitos e pela informação disponível, somos capazes de chegar a
conclusões convincentes. Uma pesquisa realizada pelo fisiologista do
exercício, Dr. Tommy Boone, em 1995, mostrou que o desempenho em um
teste de esteira foi igual entre os participantes, tanto após a
relação sexual, como quando estes se abstiveram. Um outro estudo mais
recente, conduzido por pesquisadores da Suíça, encontrou resultados
semelhantes em indivíduos que foram testados em bicicletas
ergométricas.
Seria interessante também examinar o
dispêndio energético (calórico), em média, de uma relação sexual (sexo
com penetração). Dados demonstram que uma relação sexual contínua, sem
intervalos, até ao orgasmo pode custar cerca de 250 calorias por hora,
ou seja, cerca de 4 calorias por minuto. Mas isso pressupõe uma taxa
constante de consumo, ou perda, de calorias, durante um período fixo
de uma hora. É pouco provável que meros mortais tenham a habilidade de
proceder de tal forma, continuamente, sem intervalos, durante todo
esse tempo. Para se ter uma ideia, numa relação sexual um homem leva,
em média, entre cinco a dez minutos para atingir o orgasmo. Nesse caso
gastaria entre 20 a 40 calorias, o que seria equivalente a subir e
descer alguns lances de escadas. É muito improvável que tais
dispêndios energéticos, que são insignificantes, possam diminuir o
desempenho de um atleta no dia da competição.
Talvez não seja o sexo em si que
representa um problema, mas sim todas as atividades sociais que podem
acompanhá-lo, como o uso, e muitas vezes o abuso, do álcool, um
ambiente de festa, e assim por diante. Em tais circunstâncias, um
atleta poderia copular de forma intermitente durante toda a noite,
além de beber e consequentemente não ter o tempo suficiente para
dormir ou descansar. Tal cenário não é improvável, especialmente para
os jogadores que têm fama de ser festeiros e de gostar de uma boa
farra. Em tal situação, a atividade sexual, unida às variáveis acima
mencionadas, pode tornar-se um fator que prejudica o desempenho do
atleta no dia do jogo.
Um técnico de futebol, obviamente, não
tem controle sobre a vida de seus jogadores fora das instalações do
clube. O assunto em discussão, na maioria das vezes, vem à tona quando
uma equipe está alojada na concentração. Dentro dessas circunstâncias,
alguns jogadores querem muitas vezes ir para a farra. Uma solução
viável para os treinadores seguirem, sempre que uma equipe esteja
concentrada durante dias ou semanas em um centro de treinamento ou em
um hotel em preparação para um jogo importante, poderia ser a de
permitir que os jogadores recebam a visita de suas esposas ou
namoradas por um tempo pré-determinado. Diversas seleções nacionais e
clubes já utilizam esse modelo. Quando uma partida é disputada fora de
casa ou em caso de uma viagem longa, muitas equipes dão até permissão
para que as esposas dos jogadores viajem com o time.
O poder que os treinadores têm de
gratificar seus jogadores com certas regalias, permitindo, por
exemplo, a visita de esposas e namoradas, poderia ser um instrumento
poderoso, de barganha, para tirar o melhor proveito desses atletas,
nos dias de treino e no dia do jogo. Porém, sujeitar jogadores a um
longo período de tempo dentro de uma concentração, longe de familiares
e amigos, pode ser uma experiência torturante. Essa ideia já é tão
ultrapassada como a crença de que a relação sexual moderada, na noite
que antecede o jogo, pode vir a prejudicar o desempenho físico ou
esportivo.
Link original da materia
http://blogs.estadao.com.br/ricardo-guerra/sexo-antes-da-partida-prejudica-os-jogadores/
Agora leiam e comparem com a
materia abaixo.
Texto copiado
Fazer ou não fazer?
Domingo, 08/04/2012
Pedro Paulo de Jesus
Atualizado às 17h:08m
Entre nessa discussão e nos envie o seu relato.
Sexo antes dos jogos, ajuda ou atrapalha o seu desempenho dentro das
quatro linhas?
Ha várias décadas,
dirigentes esportivos defendem a ideia de que a atividade sexual antes
de um jogo ou evento esportivo é prejudicial ao desempenho do atleta
no dia da competição e com o árbitro não poderia ser diferente. Essa
velha teoria, promovida e defendida principalmente por técnicos de
boxe, dizia que o sexo na véspera da luta enfraqueceria as pernas dos
lutadores. Inclusive, o maior lutador de todos os tempos, Muhammad
Ali, era conhecido por se abster de atividade sexual por várias
semanas antes de uma luta.
Treinadores em diversas modalidades esportivas, não só no futebol e no
boxe, continuam a difundir algumas dessas ideias. No entanto, essas
alegações nunca foram comprovadas cientificamente.
Por que é que a atividade sexual antes de um jogo ou evento esportivo,
pode prejudicar o desempenho do árbitro? Por um lado, afirma-se que,
após a relação sexual, os níveis de testosterona diminuem,
prejudicando o desempenho. O argumento é que níveis mais elevados de
testosterona contribuem para um maior nível de agressividade e
vitalidade que, por sua vez, poderiam melhorar o desempenho do árbitro
de futebol ao apitar uma partida.
Presente em ambos os sexos, a testosterona é um hormônio que tem um
papel fundamental na promoção de várias funções corporais como, por
exemplo, no aumento da massa muscular, no aumento da densidade óssea,
na diminuição da gordura corporal, no poder de recuperação após a
atividade física e no desempenho sexual normal. Esse hormônio é
essencial para a saúde e o bem estar geral.
Assim sendo, seria interessante examinar mais a fundo a ideia muito
comum de que a redução de testosterona ocorre após a atividade sexual.
Um estudo diferenciado, conduzido recentemente, obteve resultados
conclusivos. Pesquisadores da Universidade de Nevada, nos Estados
Unidos, mostraram que os níveis de testosterona em participantes do
sexo masculino tiveram um aumento significativo após a atividade
sexual, contrariando tal conceito. Portanto, então, ao contrário de
suposições anteriores, poderíamos até levantar a hipótese de que a
atividade sexual alguns minutos antes da competição poderia conferir
benefícios, com um aumento de agressividade ou vitalidade provocado
pelos níveis mais elevados de testosterona. Deve-se notar, no entanto,
que até hoje essa ligação não foi testada nem comprovada no meio
científico.
Uma outra crença popular, defendida por muitos ex-árbitros de futebol,
é que o sexo causa demasiado dispêndio energético, podendo causar
fadiga antes de um jogo e afetando a capacidade fisiológica ou o
desempenho esportivo de forma negativa. Seria importante notar que a
quantidade de estudos examinando este assunto é muito limitada. Não
existem estudos conduzidos, em situações fora do laboratório, ou seja,
examinando como a atividade sexual afeta o desempenho de um atleta
diretamente em uma partida de futebol ou outro evento esportivo.
No entanto, pelos os estudos que foram feitos e pela informação
disponível, somos capazes de chegar a conclusões convincentes. Uma
pesquisa realizada pelo fisiologista do exercício, Dr. Tommy Boone, em
1995, mostrou que o desempenho em um teste de esteira foi igual entre
os participantes, tanto após a relação sexual, como quando estes se
abstiveram. Um outro estudo mais recente, conduzido por pesquisadores
da Suíça, encontrou resultados semelhantes em indivíduos que foram
testados em bicicletas ergométricas.
Seria interessante também examinar o dispêndio energético (calórico),
em média, de uma relação sexual (sexo com penetração). Dados
demonstram que uma relação sexual contínua, sem intervalos, até ao
orgasmo pode custar cerca de 250 calorias por hora, ou seja, cerca de
4 calorias por minuto. Mas isso pressupõe uma taxa constante de
consumo, ou perda, de calorias, durante um período fixo de uma hora. É
pouco provável que meros mortais tenham a habilidade de proceder de
tal forma, continuamente, sem intervalos, durante todo esse tempo.
Para se ter uma ideia, numa relação sexual um homem leva, em média,
entre cinco a dez minutos para atingir o orgasmo. Nesse caso gastaria
entre 20 a 40 calorias, o que seria equivalente a subir e descer
alguns lances de escadas. É muito improvável que tais dispêndios
energéticos, que são insignificantes, possam diminuir o desempenho de
um atleta no dia da competição.
Talvez não seja o sexo em si que representa um problema, mas sim todas
as atividades sociais que podem acompanhá-lo, como o uso, e muitas
vezes o abuso, do álcool, um ambiente de festa, e assim por diante. Em
tais circunstâncias, um árbitro de futebol poderia copular de forma
intermitente durante toda a noite, além de beber e consequentemente
não ter o tempo suficiente para dormir ou descansar. Tal cenário não é
improvável, especialmente para alguns árbitros que têm fama de serem
festeiros e de gostarem de uma boa farra. Em tal situação, a atividade
sexual, unida às variáveis acima mencionadas, pode tornar-se um fator
que prejudica o desempenho do juiz no dia do jogo.
Bom pessoal, o negócio é fazer sexo sim, porém com moderação antes dos
jogos. Fica a dica!
Leiam abaixo o que escreveu o brilhante
jornalista antes de "escrever" esta matéria no silencio da roça!
Bom
pessoal, esta semana estou no meio do mato, precisamente na roça. Roça
braba mesmo. Aqui é o melhor lugar do mundo pra poder escrever. Quem é
escritor ou tem o hábito de escrever sabe que o silêncio é a melhor
companhia para uma boa leitura ou uma boa redação.
Rapaz o que tem de
árbitro mentiroso no futebol brasileiro, não tá no gibi....rssss
(risos). "Estou
fazendo uma reportagem com o seguinte tema: ‘Sexo antes dos jogos
melhora o desempenho do árbitro durante a partida?"
– Olha, é cada relato tão absurdo que tá difícil terminar. Houve um
que teve a cara de pau de me falar que deu 5 sem tirar de dentro e
quando foi apitar correu os 90 minutos e depois ao chegar em casa, deu
mais duas. Esse com toda certeza é o cara mais mentiroso que eu
entrevistei na vida kkkkkkkkkkkk...(risos).
*
Plágio é o ato de assinar ou
apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música,
obra pictórica, fotografia, obra audiovisual, etc) contendo partes de
uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os créditos para o
autor original. No ato do plágio, o plagiador apropria-se
indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria
da mesma.
**
Charlantanismo - são práticas
pseudocientíficas, apregoadas por alguém com vantagens para si,
pecuniárias ou não, ludibriando a outros. O charlatanismo encontra-se
no Artigo 283 do Código Penal. O plural de CHARLATANISMO é
CHARLATANISMOS.