para servir tudo que for
necessário.
Por mais que muitos tentaram,
poucas pessoas neste país conseguiram o cargo. O numero nos últimos
50 anos talvez seja inferior a quantidade de dedos das mãos de uma
pessoa e quando assume o cargo, por mais que o dirigente tente ser
isento e criterioso, ele acaba de alguma forma beneficiando alguém
que por algum motivo contam com sua simpatia. O grande problema é
que motivado pela vaidade e pela soberba que da a ele uma sensação
de tudo poder, o dirigente acaba exagerando na dose passando a não
respeitar mais as diretrizes e os regulamentos que levaram anos para
serem implantados se metendo em situações inexplicáveis que deixam
rastros como se fosse batom na cueca.
Todos os dias surgem boatos de
apadrinhados em vários estados do pais, árbitros e assistentes que
saem da escola direto para as melhores escalas. Os relatos são os
mais repugnantes possíveis e todos eles relatam benefícios em troca
das rápidas ascensões no apito. Entre os relatos que chegaram até a
redação do Apitonacional podemos relatar sem citar nomes para evitar
problemas jurídicos alguns casos escabrosos que no mínimo
prejudicaram aqueles que estavam na mesmas condições e foram
preteridos por não ter nada para oferecer.
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Um dos relatos
cita que não muito distante, um falecido árbitro em São Paulo teria
presenteado um dirigente do apito com um sistema central de
aquecedor de água devidamente instalado na residência do chefe.
Outro relato menciona que um famoso ex árbitro com serviços prestado
ao futebol brasileiro e Sul-americano, costumava levar o filho do
presidente de uma entidade internacional - supostamente com
distúrbios mental - para passear nos parques de diversão de São
Paulo (Playcenter e Hopi Hari) quando este vinha ao nosso país. E um
outro que disponibilizava para os dirigentes e filhos destes
passagens e hospedagens na Disneylândia.
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Também
tem aquele que executou um longo tratamento dentário em seu
chefe do apito sem supostamente cobrar nada pelo seu
trabalho. A matéria não tocara nos assuntos amorosos que de
alguma forma beneficiou aquele que tinha algo para "dar" em
troca envolvendo todos os sexos que são de conhecimento da
grande maioria do apito.
Batom na cueca
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O ex-presidente da CA-CBF,
Aristeu Tavares teve o seu batom na cueca que pode não ter sido o
principal fator da sua demissão pela CBF, mas com certeza contribui
muito para que isso ocorresse. Aristeu promoveu o assistente carioca
Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa a aspirante FIFA de forma
irregular, pois quando foi promovido, Rodrigo era CBF-2, o que não é
permitido pelas normas divulgadas em março de 2012 pela CA-CBF.
Com a saída de Aristeu, Tonhão
– Antônio Pereira da Silva – assumiu a Conaf. Muitos acharam que
pelo seu jeito bonachão, o novo chefe do apito não seguiria o mesmo
caminho do seu antecessor e que os regulamentos seriam respeitados.
Ledo engano, bastou a segunda escala da Série A do Campeonato
Brasileiro para Tonhão mostrar que também é adepto de um batom na
cueca e ele tem nome, trata-se de Bruno Raphael Pires, até então um
desconhecido da arbitragem nacional.
Bruno Pires que assim como Tonhão reside em Goiânia,
formou-se arbitro em 2009, completará 28 anos em setembro próximo e
até a segunda rodada do brasileiro deste ano (Atlético Paranaense
2x2 Cruzeiro), tinha trabalhado em apenas uma partida de Sub-20 pela
CBF (Goiás 0x0 Santo, disputa em outubro de 2012).
Não podemos deixar de citar que o assistente estreou
na série A do goiano em 2011 (documento abaixo) e em 2012 sob o
comando de Tonhão foi indicado para o quadro da CBF, burlando a
exigência de 2 anos de primeira divisão no estadual.
Pela idade, poderia supor que seria pela renovação,
mas analisando as escalas fica fácil afirmar que inexiste critérios
para Tonhão, pois se por um lado ele fez estrear um jovem sem nenhum
jogo em qualquer série do campeonato brasileiro, por outro trouxe de
volta um velho amigo para que este se aposente de forma honrada.
Marco Antônio de Mello Moreira que fez sua reestréia na mesma
partida, fará 45 anos em setembro próximo e fez sua ultima partida
na 20ª rodada da Série A de 2010 (Grêmio Barueri 1x Avaí), partida
disputada no dia 09/09/2010 em Presidente Prudente-SP.
As investigações para a matéria mostraram que nada
mudou na CA-CBF, pois o atual comandante já se encheu de arrogância
e ignora qualquer contato feito em busca de esclarecimentos. Se o
anterior fez promoções de forma irregular, o atual conseguiu superar
todos os parâmetros se tornando mais eficaz do que o cometa Halley,
pois esse pelo menos demora cerca de 76 anos, infinitamente inferior
a velocidade que Tonhão promoveu seu queridinho do Planalto Central.
O Apitonacional entrou em contato com Antônio Pereira que não
respondeu nosso contato até o fechamento desta matéria.
* Aspone é uma
gíria brasileira composta das letras iniciais da frase "assessor de
porra nenhuma". Aspone refere-se àquele tipo de pessoa que faz parte
do quadro de funcionários de uma empresa ou repartição pública, mas
na verdade não tem função alguma, por ser completamente
desnecessário ou não trabalhar - está ali por ter apadrinhamento
político ou familiar - significando apenas um ônus a mais na folha
de pagamentos.
O Aspone também pode ser o típico funcionário puxa saco do chefe,
servindo-lhe como um Staff, que não soma nada. Ele adora entregar os
colegas, sendo um verdadeiro "X-9", "dedo-duro", pois acredita que
com essa atitude terá mais status com seus superiores
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