O protegido do Tonhão!

Chefe do apito brasileiro escala assistente goiano na série A do Brasileiro mesmo sem nunca ter feito um jogo de profissionais pela CBF

  03/06/2013 - Ser chefe de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol não é para qualquer um, segundo uma fonte, o salário seria de aproximadamente 30 mil reais o que por si só já seria altamente compensador. Mas a esses valores somam-se uma série de regalias, entre elas viagens aéreas, hospedagens em hotéis de luxo, noitadas em boates e uma enorme lista de aspones* sempre prontos

Bastaram duas rodadas do brasileiro para o bonachão "Tonhão" mostrar sua arrogância e proteção aos amigos

para servir tudo que for necessário.

Por mais que muitos tentaram, poucas pessoas neste país conseguiram o cargo. O numero nos últimos 50 anos talvez seja inferior a quantidade de dedos das mãos de uma pessoa e quando assume o cargo, por mais que o dirigente tente ser isento e criterioso, ele acaba de alguma forma beneficiando alguém que por algum motivo contam com sua simpatia. O grande problema é que motivado pela vaidade e pela soberba que da a ele uma sensação de tudo poder, o dirigente acaba exagerando na dose passando a não respeitar mais as diretrizes e os regulamentos que levaram anos para serem implantados se metendo em situações inexplicáveis que deixam rastros como se fosse batom na cueca.

Todos os dias surgem boatos de apadrinhados em vários estados do pais, árbitros e assistentes que saem da escola direto para as melhores escalas. Os relatos são os mais repugnantes possíveis e todos eles relatam benefícios em troca das rápidas ascensões no apito. Entre os relatos que chegaram até a redação do Apitonacional podemos relatar sem citar nomes para evitar problemas jurídicos alguns casos escabrosos que no mínimo prejudicaram aqueles que estavam na mesmas condições e foram preteridos por não ter nada para oferecer.

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Um dos relatos cita que não muito distante, um falecido árbitro em São Paulo teria presenteado um dirigente do apito com um sistema central de aquecedor de água devidamente instalado na residência do chefe. Outro relato menciona que um famoso ex árbitro com serviços prestado ao futebol brasileiro e Sul-americano, costumava levar o filho do presidente de uma entidade internacional - supostamente com distúrbios mental - para passear nos parques de diversão de São Paulo (Playcenter e Hopi Hari) quando este vinha ao nosso país. E um outro que disponibilizava para os dirigentes e filhos destes passagens e hospedagens na Disneylândia.

 

Também tem aquele que executou um longo tratamento dentário em seu chefe do apito sem supostamente cobrar nada pelo seu trabalho. A matéria não tocara nos assuntos amorosos que de alguma forma beneficiou aquele que tinha algo para "dar" em troca envolvendo todos os sexos que são de conhecimento da grande maioria do apito.

Batom na cueca

O ex-presidente da CA-CBF, Aristeu Tavares teve o seu batom na cueca que pode não ter sido o principal fator da sua demissão pela CBF, mas com certeza contribui muito para que isso ocorresse. Aristeu promoveu o assistente carioca Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa a aspirante FIFA de forma irregular, pois quando foi promovido, Rodrigo era CBF-2, o que não é permitido pelas normas divulgadas em março de 2012 pela CA-CBF.
 

Com a saída de Aristeu, Tonhão – Antônio Pereira da Silva – assumiu a Conaf. Muitos acharam que pelo seu jeito bonachão, o novo chefe do apito não seguiria o mesmo caminho do seu antecessor e que os regulamentos seriam respeitados. Ledo engano, bastou a segunda escala da Série A do Campeonato Brasileiro para Tonhão mostrar que também é adepto de um batom na cueca e ele tem nome, trata-se de Bruno Raphael Pires, até então um desconhecido da arbitragem nacional.

Bruno Pires que assim como Tonhão reside em Goiânia, formou-se arbitro em 2009, completará 28 anos em setembro próximo e até a segunda rodada do brasileiro deste ano (Atlético Paranaense 2x2 Cruzeiro), tinha trabalhado em apenas uma partida de Sub-20 pela CBF (Goiás 0x0 Santo, disputa em outubro de 2012).

Não podemos deixar de citar que o assistente estreou na série A do goiano em 2011 (documento abaixo) e em 2012 sob o comando de Tonhão foi indicado para o quadro da CBF, burlando a exigência de 2 anos de primeira divisão no estadual.


Pela idade, poderia supor que seria pela renovação, mas analisando as escalas fica fácil afirmar que inexiste critérios para Tonhão, pois se por um lado ele fez estrear um jovem sem nenhum jogo em qualquer série do campeonato brasileiro, por outro trouxe de volta um velho amigo para que este se aposente de forma honrada. Marco Antônio de Mello Moreira que fez sua reestréia na mesma partida, fará 45 anos em setembro próximo e fez sua ultima partida na 20ª rodada da Série A de 2010 (Grêmio Barueri 1x Avaí), partida disputada no dia 09/09/2010 em Presidente Prudente-SP.

As investigações para a matéria mostraram que nada mudou na CA-CBF, pois o atual comandante já se encheu de arrogância e ignora qualquer contato feito em busca de esclarecimentos. Se o anterior fez promoções de forma irregular, o atual conseguiu superar todos os parâmetros se tornando mais eficaz do que o cometa Halley, pois esse pelo menos demora cerca de 76 anos, infinitamente inferior a velocidade que Tonhão promoveu seu queridinho do Planalto Central.
O Apitonacional entrou em contato com Antônio Pereira que não respondeu nosso contato até o fechamento desta matéria.

* Aspone é uma gíria brasileira composta das letras iniciais da frase "assessor de porra nenhuma". Aspone refere-se àquele tipo de pessoa que faz parte do quadro de funcionários de uma empresa ou repartição pública, mas na verdade não tem função alguma, por ser completamente desnecessário ou não trabalhar - está ali por ter apadrinhamento político ou familiar - significando apenas um ônus a mais na folha de pagamentos.

O Aspone também pode ser o típico funcionário puxa saco do chefe, servindo-lhe como um Staff, que não soma nada. Ele adora entregar os colegas, sendo um verdadeiro "X-9", "dedo-duro", pois acredita que com essa atitude terá mais status com seus superiores

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