Os maiores
erros de arbitragem em Copas do Mundo |
15/07/2010 - Não é
apenas um gol decisivo que pode mudar o rumo de uma partida. Em
alguns casos, um erro de arbitragem pode interferir diretamente
no destino das equipes em uma competição.
Se o apito falhar
num jogo de Copa do Mundo, o árbitro entra para o lado obscuro
da história do futebol, capaz de torná-lo o maior vilão de um
país inteiro. Pelo menos, até o próximo Mundial. O apitonacional
com informações da Uol Esporte selecionou seis erros que
marcaram a história da competição. Veja abaixo: |
Fatalidade?
Oitavas de final da Copa da
África em 2010, a Inglaterra lamenta o gol de Lampard que
o juiz uruguaio Jorge Larrionda não viu. A bola bateu no
travessão e superou a linha do gol, mas a arbitragem não
deu gol.
Àquela altura da partida, o
gol teria feito a Inglaterra chegar ao empate por 2 a 2 se
tivesse sido validado e poderia ter dado outro rumo ao
confronto, que terminou com o placar de 4 a 1 para a
Alemanha.
O assistente uruguaio
Mauricio Espinosa definiu como “fatalidade” o fato de não
ter validado o gol do inglês Frank Lampard contra a
Alemanha, nas oitavas de final da Copa do Mundo, quando as
câmeras flagraram que a bola havia nitidamente cruzado a
linha do goleiro Manuel Neuer. |
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Mão de Deus
ou de Maradona?
Argentina e Inglaterra disputaram um jogo encardido nas
quartas da Copa do Mundo de 1986 no estádio Azteca, na
Cidade do México.
Aos seis minutos do segundo
tempo, um zagueiro inglês recuou para o goleiro Peter
Shilton, com um balão. Mas o baixinho Diego Maradona
estava por perto. Ele se antecipou e usou a mão esquerda
para abrir o placar.
O árbitro Ali Benaceur, da
Tunísia, deu uma mãozinha para os argentinos e validou o
lance. A Argentina venceu por 2 a 1. No final do jogo, o
craque disse que fez o gol com a mão de Deus. A frase é
lembrada até hoje pelos fãs de Maradona. |
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Gol
para inglês ver
Em 1966, a Inglaterra
buscava o título inédito da Copa diante da sua
torcida, contra a Alemanha, no Estádio Wembley, em
Londres.
A partida estava
eletrizante. Depois de um empate em 2 a 2 no tempo
regulamentar, as duas equipes disputavam o título na
prorrogação.
Aos 11 minutos da
primeira etapa, o inglês Geoff Hurst invadiu a área
e mandou uma bomba no travessão. A bola quicou em
cima da linha e saiu. Mas o árbitro suíço Gottfried
Dienst validou o gol. Minutos depois, Hurst ampliou
a vantagem da Inglaterra, que foi campeã mundial
diante da sua torcida com um gol inexistente. |
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Italiano rasga camisa de Zico
Os brasileiros foram
para a Copa de 1982, na Espanha, com status de
favoritos. Com um time de estrelas, a seleção exibiu
um futebol refinado e estava com 100% de
aproveitamento.
O Brasil, que
precisava de um empate contra a Itália para garantir
vaga na semifinal, perdeu por 3 a 2. Pouca gente
lembra, mas um erro do apito mudou a história dos
brasileiros no jogo. Zico invadiu a área e caiu, ao
ser puxado pelo italiano Gentile.
O puxão foi tão forte
que o defensor rasgou a camisa do craque. Zico
mostrou a camisa retalhada ao juiz israelense
Abraham Klein, que mandou o jogo seguir. |
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Com a
ajuda do apito caseiro
A Coreia do Sul chegou
às semifinais da Copa de 2002, mas a zebra contou
com a ajuda do apito.
Nas oitavas, os donos
da casa bateram a Itália por 2 a 1. O árbitro,
porém, não marcou pênalti em Totti e expulsou o
atacante. Nas quartas, os sul-coreanos passaram pela
Espanha, nos pênaltis. Mas os espanhóis tiveram dois
gols anulados.
Baraja balançou as
redes, no segundo tempo. A comemoração foi
interrompida pelo apito do egípcio Gamal Ghandour.
Na prorrogação, Morientes fez outro, de cabeça. O
árbitro anulou o gol da Fúria porque a bola teria
saído depois do cruzamento. |
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Três
cartões amarelos para o mesmo jogador
Era para ser um jogo
comum da primeira fase da Copa de 2006, entre duas
seleções com pouca tradição. Mas o árbitro inglês
Graham Poll conseguiu a proeza de colocar o empate
de 2 a 2 entre Croácia e Austrália na história das
infâmias dos Mundiais.
Para começar, Poll
deixou de marcar dois pênaltis a favor dos
australianos. Mas os erros serviram apenas como
aperitivo para sua maior falha.
O árbitro errou nas
contas e deu três cartões amarelos para expulsar o
croata Simunic. Detalhe: o jogador deve ser expulso
com o segundo cartão. Após o apito final, Poll
encerrou a carreira.
Com informações da
Uol esportes |
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