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  Atualizado dia 02/01/2025 - 06:11hs

Quadro de árbitras FIFA 2025


Andreza Helena Siqueira

Estado Nascimento FMF CBF FIFA
Minas Gerais 24/11/1996 2017 2019 2022

Histórico: Natural de Belo Horizonte, é jornalista, porém nunca exerceu a profissão. Passou sua infância e adolescência em Divinópolis, onde jogava futsal e futebol de campo. Voltou a residir na capital mineira para cursar faculdade. Além de árbitra é empresaria, tem um

restaurante. Andreza se formou no curso de arbitragem da Federação Mineira de Futebol (FMF) no segundo semestre de 2016. Passou a integrar a arbitragem da Federação Mineira de Futebol (FMF), em 2017. Em 2019, entrou para o quadro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e em 2022 foi promovida ao quadro FIFA.

Sua estreia no masculino foi em 2019 – Figueirense x Santarritense, pela Segunda Divisão do Campeonato Mineiro. Já atuou nas decisões do Campeonato Brasileiro Feminino Sub-20 e apitou em jogos do Campeonato Sul-Americano Sub-17, no Uruguai.

Já arbitrou também na Supercopa do Brasil Feminino, Campeonato Brasileiro Feminino Série A, masculino Série C e D e, na Arnold Clark Cup 2023 - torneio de futebol feminino organizado pela The Football Association da Inglaterra, disputado desde 2022.

Foi a árbitra do segundo jogo da final da Segunda Divisão do Campeonato Mineiro, entre Uberaba e Varginha em 2021. O árbitro responsável pela partida teve um imprevisto e a escala foi mudada: ele fraturou o pé direito em acidente de carro na antevéspera da decisão.  A árbitra diz que esse foi o “momento mais marcante” da carreira. E relembra:

Até hoje não sei descrever em palavras o que senti. Foi um mix de emoções. Uma alegria muito grande, mas tive que controlar a emoção porque uma final exige muito do nosso mental" - disse Andreza.

Tem como principais metas da carreira trabalhar numa Copa do Mundo, no torneio de futebol da Olimpíada e na Série A do Brasileiro.


Charly Wendy Straud Deretti

Estado Nascimento FCF CBF FIFA
Santa Catarina 25/05/1987 2016 2018 2020

Histórico: Charly Wendy Straub Deretti nasceu em Jaraguá do Sul, é empresária (CW Eventos e Assessoria) registrada em Camboriu/SC.

A jaraguaense iniciou na arbitragem em 2012 e em 2015 

passou a integrar a Liga Joinvilense de Futebol (LJF).

Em 2016 formou-se árbitra na Federação Catarinense de Futebol e em 2018 passou a pertencer ao quadro de árbitros da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Estreou na Série D do Brasileiro em 2019 na partida Sergipe-SE x Coruripe-AL. Neste mesmo ano estreou na Série B no confronto Ponte Preta 4x0 Pelotas.

Já atuou na Supercopa Feminina, no Brasileiro Feminino, no Campeonato Catarinense de Futebol, nas Série B, C e Série D do Campeonato Brasileiro e na Copa Libertadores Feminino. Atuou ainda como árbitra de vídeo (VAR) em outras ocasiões na Copa Sul-Americana e também como assistente de VAR na Conmebol Libertadores Masculina e esteve nas cabines do VAR na final da Copa do Egito.

Foi a única árbitra brasileira convocada para atuar na Libertadores Feminina 2024, no Paraguai. Competição que ja tinha participado em 2021, na Argentina.

Em julho de 2020, foi afastada das competições por ter sido diagnosticada com presença de anticorpos de COVID-19. À época, durante a pandemia de COVID-19, de acordo com o protocolo da Federação para a retomada do Campeonato Catarinense, o exame era obrigatório em todo o quadro de arbitragem um dia antes dos jogos.

Em 2022 apitou a final do Campeonato Brasileiro Feminino entre Corinthians e Internacional, na Arena Corinthians, em São Paulo.

Em 2023, durante uma partida da Série C do Brasileiro, envolveu-se em uma polêmica após marcar um pênalti inexistente na partida Remo x Manaus que ficou conhecido como "pênalti fantasma". Na ocasião, as imagens que correu o mundo, mostraram que tanto o atacante quanto o zagueiro caíram na área, mas sem se encostarem um no outro (veja).

O lance gerou tanta polêmica que dias depois a CBF publicou declaração do zagueiro envolvido no lance admitindo ter tocado de leve no atacante. A entidade usou a declaração na rede social do jogador para justificar a absolvição da árbitra. Claro que a justificativa não convenceu ninguém, nem o Manaus que imitiu nota discordando do seu zagueiro, pois a imagem é clara e nítida em mostrar que não houve o toque.


Daiane Caroline Muniz dos Santos

Estado Nascimento FMF CBF FIFA
São Paulo 25/05/1988 2014 2014 2018

Histórico: Daiane Muniz dos Santos nasceu em Três Lagoas/MS. Em 1993 foi morar com os pais em Santa Fé do Sul onde permaneceu até 2009 morando na Vila Moreira, com os pais Lourival dos Santos - Trabalhador Rural e Conceição Muniz - Artesã. É professora de

Educação física formada em 2009 pelo Centro Universitário Unifunec de Santa Fé do Sul.

Daiane iniciou sua carreira na arbitragem aos 21 anos, no Campeonato Sul-mato-grossense de 2014, inclusive foi a primeira mulher a ser árbitra principal no estadual, no jogo entre Corumbaense e Maracaju, em 2020. Hoje é filiada à Federação Paulista de Futebol (FPF).

Ganhou reconhecimento nacional e comandou o VAR em vários jogos da primeira divisão nacional e chegou até a Copa do Mundo Feminina de 2023, disputada na Austrália, onde ela também trabalhou como assistente de vídeo.

Em 2024, esteve no quadro de árbitros para comandar o VAR em NAS Olimpíadas de Paris, chegando a atuar na final masculina, entre Espanha e França, e na disputa de bronze no feminino, entre Espanha e Alemanha. Ainda, atuou na Copa do Mundo Feminina sub-17, onde também apitou a final, disputada entre Coréia do Norte e Espanha no Estádio Olímpico Félix Sánchez, na República Dominicana.

Em 2022, atuou como árbitra assistente de vídeo (VAR) na Copa do Mundo Feminina Sub-20, na Costa Rica.

Daiane já foi escalada para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, para a Copa do Mundo Feminina 2023, na Austrália e Nova Zelândia, e para a Copa do Mundo Feminina Sub-20 2022, na Costa Rica. Em todas essas ocasiões ela foi como VAR, está foi a sua primeira vez como árbitra central.

Na final do futebol masculino dos Jogos Olímpicos de Paris, participou do quarteto de arbitragem ao lado de Ramon Abatti, Rafael Alves e Guilherme Camilo. No futebol feminino, esteve na cabine do VAR durante a disputa pelo bronze entre Espanha e Alemanha e na cabine do VAR na disputa do bronze feminino entre Espanha e Alemanha.

Daiane também esteve presente na final da Copa do Mundo Feminina Sub-17 em 2024 e na decisão do Sul-Americano Sub-16.

Daiane apitou a Final do Campeonato Paulista Feminino de 2024 em que o Palmeiras se sagrou campeão com a vitória sobre o Corinthians, no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas.


Deborah Cecília Cruz Correia

Estado Nascimento FPF CBF FIFA
Pernambuco 05/08/1985 2014 2014 2017

Histórico: Deborah Cecília Cruz Correia nasceu em Paulista/PE. É professora de Educação física, ex-jogadora de futsal e começou a arbitrar por sugestão dos amigos na faculdade de Educação física.

É comerciante e atua na área de comércio varejista de artigos esportivos.

Foi a primeira mulher árbitra a apitar uma final do Campeonato Pernambucano, porém, durante a partida, ela foi vítima de uma tentativa de agressão praticada pelo jogador Jean Carlos após dar um cartão vermelho a ele. Deborah relatou o ocorrido na súmula da partida, onde citou ter sido vítima de uma "tentativa de agressão".

Em 2016 apitou Murici/AL x Campinense/PB pela Série D do Brasileiro daquele ano quebrando uma pausa de mais de dez anos sem que uma mulher apitasse jogo masculino.

Em 2017 apitou o primeiro clássico profissional da carreira, entre Sport e Santa Cruz, na Ilha do Retiro. Deborah foi a primeira mulher a comandar um clássico em Pernambuco desde Maria Edilene, em 1992.

Já atuou em amistosos da Seleção Brasileira Feminina, Jogos Pan-Americanos de 2019 e a Copa Sul-Americana de 2018.

Participou dos Jogos Pan-Americanos de 2019, do Campeonato Brasileiro Masculino das Série B, C e D. Atuou ainda em diversos jogos da Copa do Nordeste e Copa Verde Masculino.

Além disso tem na carreira jogos apitados como árbitra em amistosos da seleção feminina, partidas dos Jogos Pan-Americanos de 2019, em Lima, no Peru, e na Sul-Americana de 2018.

Deborah entrou para a história ao se tornar a primeira mulher a apitar uma final de Estadual - na ocasião, na partida entre Náutico x Retrô, em 2022. Em 2023 comandou partidas da Série B. O único jogo deste ano foi em 7 de junho, na vitória do Sampaio Correia sobre o Londrina, por 2 a 0.

Apitou a final da Supercopa Feminina de 2024 entre Corinthians e Cruzeiro.


Edina Alves Batista

Estado Nascimento FPF CBF FIFA
São Paulo 10/01/1980 2001 2007 2016

Histórico: Edina Alves Batista é de Goioerê e além de árbitra profissional é professora de Educação física. Filha de caminhoneiro e dona de casa, começou a carreira no basquetebol, mas jogou futsal, vôlei e handebol.

Como jogadora perdeu uma aposta e teve que atuar na arbitragem de uma partida da escola. Se apaixonou pela adrenalina da arbitragem e recebeu o convite do pai de uma amiga da escola, Osvaldo Miro Meng, que trabalhou com ela na partida, para fazer o curso de arbitragem tendo iniciado em  1999 se formando em 2001, no curso mais longo da FPF.

Na época, se revezava entre arbitrar partidas de futebol amador e o trabalho em um viveiro de mudas de plantas. Parte do pagamento era utilizado para custear o curso de arbitragem, e o transporte pelos 550 quilômetros de estrada entre sua cidade e a sede do curso em Curitiba.

Após se formar na faculdade, em 2001, deixou o emprego no viveiro e passou a trabalhar na Liga de Futebol de sua cidade como secretária. Tempos depois se tornou presidente desta liga (Liga de Futebol de Goioerê) onde permaneceu por 10 anos, até final de 2018.

Em 2003 estreou na primeira divisão do futebol paranaense como assistente e em 2007 entrou para quadro de assistentes da CBF tendo estreado na Serie A em 2013.

Apesar da baixa estatura - 1,62 mt - sempre quis ser árbitra central, mas não recebia chance para demonstrar seu potencial e atuava como assistente chegando na elite da FPF, da CBF tendo inclusive chegado ao quadro FIFA de assistente, mas o sonho continuava e aguardava oportunidade apitando nas competições amadoras.

Em 2013 estreou na Série A do Brasileiro, na função de assistente.

Durante um curso RAP em 2014 na CBF, por sugestão de Neuza Back, recebeu aval de Sergio Corrêa, então chefe dos árbitros da CBF e decidiu ser árbitra central. Teve que percorrer todo caminho ate chegar novamente ao quadro FIFA em 2016, desta vez como arbitra central.

Atou na terceira e na segunda divisão do futebol paranaense como árbitra, mas não chegou apitar na primeira divisão.

Em 2018 atuou em dois jogos da Copa América Feminina daquele ano.

Em 2019 estreou na elite, na partida CSA x Goiás, se tornando a primeira mulher a apitar na Série A do Brasileirão, após quase 14 anos desde a última vez que isso tinha acontecido com a precursora Silvia Regina de Oliveira. Desde então já atuou em  48 jogos da Série A do Brasileiro.

Apitou quatro partidas na Copa do Mundo Feminina de 2019, incluindo a semifinal entre a Inglaterra e os Estados Unidos.

Foi convocada para o Mundial de Clubes no Catar, ocorrida em 2021, e se tornou a primeira mulher a ser árbitra de um jogo masculino profissional da FIFA na partida entre Ulsan e Al-Duhail. Ainda em 2021, apitou dois jogos do futebol feminino nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Em maio daquele ano, Edina Alves arbitrou jogo entre Defensa y Justicia e Independiente del Valle, que foi o primeiro jogo da história da Copa Libertadores da América a ter apenas mulheres na equipe de arbitragem.

Em 2023 se tornou a primeira mulher a apitar a final de um Campeonato Paulista, atuando no jogo de ida com placar de Água Santa 2x1 Palmeiras.

Apitou a Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2023, na Nova Zelândia e Austrália. Edina apitou na estreia da anfitriã Austrália, que derrotou a Irlanda por 1–0. Ao apitar a semifinal entre Espanha e Suécia, apitou seu oitavo jogo em Copa do Mundo, quebrando o recorde brasileiro, superando Carlos Simon, que apitou sete partidas entre 2002 e 2010.

Fã de Heber Roberto Lopes, atualmente, pertence ao quadro de árbitros da Federação Paulista de Futebol (FPF), da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) e Federação Internacional de Futebol (FIFA).


Rejane Caetano da Silva

Estado Nascimento FERJ CBF FIFA
Rio de Janeiro 17/04/1986 2011 2014 2017

Histórico: Rejane Caetano da Silva é do Rio de Janeiro, professora de Educação física. É casada com o também árbitro, o carioca André Rodrigo Rocha, contratado da Federação Tocantinense de Futebol.

Foi atleta de alto rendimento - competia em provas de atletismo nos 800m rasos -. Formou-se árbitra em 2011 pela Escola de Arbitragem da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro.

Com atuações em 2018 no Campeonato Sul-Americano Feminino-Sub-20 e em 2024 no Campeonato Sul-Americano Feminino-Sub-17.

Atuou no Campeonato Brasileiro Masculino da Série C e Série D  e no Campeonato Brasileiro Feminino - Série A1 de 2019, 2021, 2023 e 2024.

Também atuou na Supercopa do Brasil Feminino de 2023 e 2024 e na Copa Verde Masculino de 2017.

Com experiência em competições internacionais, como o sul-americano sub-20 do Equador, disputado no ano passado, Rejane agora busca uma ascensão na carreira. A projeção é ambiciosa. A idéia é integrar o quadro de arbitragem do Campeonato Brasileiro e apitar uma Copa do Mundo.


Thayslane de Melo Costa

Estado Nascimento FSF CBF FIFA
Sergipe 14/01/1988 2008 2009 2019

Histórico: Thayslane de Melo Costa é funcionaria publica (professora de Educação física pela Universidade Tiradentes), pós-Graduada em Fisiologia do exercício, é natural de Aracaju, mas viveu toda sua infância em Própria, município com cerca de 30 mil habitantes que

fica a cerca de 100 km da capital sergipana.

Entrou no curso de árbitros em 2007 e, em 2008, já fazia parte do quadro da Federação Sergipana de Futebol (FSF). Entre 2013 e 2015, esteve filiada à Federação Bahiana de Futebol (FBF).

Atuou nas finais do Campeonato Sergipano de 2016, 2017 e 2018. Foi a primeira mulher a trabalhar como árbitra central na primeira divisão do Campeonato Sergipano de Futebol. Na temporada de 2018, arbitrou a final do Campeonato Brasileiro Feminino da segunda divisão.

Em janeiro de 2019, tornou-se a primeira mulher sergipana a fazer parte do quadro de árbitros da FIFA, além de estar habilitada para trabalhar como árbitra assistente de vídeo (VAR).

Em 2021, dentre outras partidas, ela apitou a final do Campeonato Brasileiro Feminino entre Palmeiras e Corinthians e também o amistoso da seleção brasileira feminina contra a Argentina.

Thayslane apitou a final do Campeonato Sergipano de 2023, entre Itabaiana e Confiança

Com atuações em 2022 no Campeonato Sul-Americano Feminino - Sub-20. No Campeonato Brasileiro Feminino - Série A1 de 2022, 2023 e 2024. No Campeonato Brasileiro Feminino - Série A2 e A3 de 2023. Campeonato Brasileiro Masculino - Série B em 2020 e 2023 e da Série C de 2020, 2021 e 2023.

Atuou ainda na Campeonato Brasileiro Masculino da Série D de 2019, 2020, 2022, 2023 e 2024. Na Supercopa do Brasil Feminino de 2023 e 2024, Copa do Brasil Masculino de 2020 e na Copa do Nordeste de 2020, 2021, 2022 e 2023.


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