Histórico: Natural de Belo Horizonte, é jornalista,
porém nunca exerceu a profissão. Passou sua infância e
adolescência em Divinópolis, onde jogava futsal e
futebol de campo. Voltou a residir na capital mineira
para cursar faculdade. Além de árbitra é empresaria, tem
um
restaurante. Andreza se formou no curso de arbitragem da
Federação Mineira de Futebol (FMF) no segundo semestre de
2016. Passou a integrar a arbitragem da Federação Mineira de
Futebol (FMF), em 2017. Em 2019, entrou para o quadro da
Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e em 2022 foi
promovida ao quadro FIFA.
Sua
estreia no masculino foi em 2019 – Figueirense x
Santarritense, pela Segunda Divisão do Campeonato Mineiro.
Já atuou nas decisões do Campeonato Brasileiro Feminino
Sub-20 e apitou em jogos do Campeonato Sul-Americano Sub-17,
no Uruguai.
Já
arbitrou também na Supercopa do Brasil Feminino, Campeonato
Brasileiro Feminino Série A, masculino Série C e D e, na
Arnold Clark Cup 2023 - torneio de futebol feminino
organizado pela The Football Association da Inglaterra,
disputado desde 2022.
Foi
a árbitra do segundo jogo da final da Segunda Divisão do
Campeonato Mineiro, entre Uberaba e Varginha em 2021. O
árbitro responsável pela partida teve um imprevisto e a
escala foi mudada: ele fraturou o pé direito em acidente de
carro na antevéspera da decisão. A árbitra diz que
esse foi o “momento mais marcante” da carreira. E relembra:
“Até
hoje não sei descrever em palavras o que senti. Foi um mix
de emoções. Uma alegria muito grande, mas tive que controlar
a emoção porque uma final exige muito do nosso mental" -
disse Andreza.
Tem
como principais metas da carreira trabalhar numa Copa do
Mundo, no torneio de futebol da Olimpíada e na Série A do
Brasileiro.
Charly Wendy Straud Deretti
Estado
Nascimento
FCF
CBF
FIFA
Santa Catarina
25/05/1987
2016
2018
2020
Histórico: Charly Wendy Straub Deretti nasceu em
Jaraguá do Sul, é empresária (CW Eventos e Assessoria)
registrada em Camboriu/SC.
A
jaraguaense iniciou na arbitragem em 2012 e em 2015
passou a integrar a Liga Joinvilense de Futebol (LJF).
Em 2016
formou-se árbitra na Federação Catarinense de Futebol e em
2018 passou a pertencer ao quadro de árbitros da
Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Estreou na Série D do Brasileiro em 2019 na partida
Sergipe-SE x Coruripe-AL. Neste mesmo ano estreou na Série B
no confronto Ponte Preta 4x0 Pelotas.
Já
atuou na Supercopa Feminina, no Brasileiro Feminino, no
Campeonato Catarinense de Futebol, nas Série B, C e Série D
do Campeonato Brasileiro e na Copa Libertadores Feminino.
Atuou ainda como árbitra de vídeo (VAR) em outras ocasiões
na Copa Sul-Americana e também como assistente de VAR na
Conmebol Libertadores Masculina e esteve nas cabines do VAR
na final da Copa do Egito.
Foi
a única árbitra brasileira convocada para atuar na
Libertadores Feminina 2024, no Paraguai. Competição que ja
tinha participado em 2021, na Argentina.
Em
julho de 2020, foi afastada das competições por ter sido
diagnosticada com presença de anticorpos de COVID-19. À
época, durante a pandemia de COVID-19, de acordo com o
protocolo da Federação para a retomada do Campeonato
Catarinense, o exame era obrigatório em todo o quadro de
arbitragem um dia antes dos jogos.
Em
2022 apitou a final do Campeonato Brasileiro Feminino entre
Corinthians e Internacional, na Arena Corinthians, em São
Paulo.
Em
2023, durante uma partida da Série C do Brasileiro,
envolveu-se em uma polêmica após marcar um pênalti
inexistente na partida Remo x Manaus que ficou conhecido
como "pênalti fantasma". Na ocasião, as imagens que correu o
mundo, mostraram que tanto o atacante quanto o zagueiro
caíram na área, mas sem se encostarem um no outro (veja).
O
lance gerou tanta polêmica que dias depois a CBF publicou
declaração do zagueiro envolvido no lance admitindo ter
tocado de leve no atacante. A entidade usou a declaração na
rede social do jogador para justificar a absolvição da
árbitra. Claro que a justificativa não convenceu ninguém,
nem o Manaus que imitiu nota discordando do seu zagueiro,
pois a imagem é clara e nítida em mostrar que não houve o
toque.
Daiane Caroline Muniz dos Santos
Estado
Nascimento
FMF
CBF
FIFA
São Paulo
25/05/1988
2014
2014
2018
Histórico: Daiane Muniz dos Santos nasceu em Três
Lagoas/MS. Em 1993 foi morar com os pais em Santa Fé do
Sul onde permaneceu até
2009 morando na Vila Moreira, com os pais Lourival dos
Santos - Trabalhador Rural e Conceição Muniz - Artesã. É
professora de
Educação física formada
em 2009 pelo
Centro Universitário Unifunec de Santa Fé do Sul.
Daiane iniciou sua
carreira na arbitragem aos 21 anos, no Campeonato
Sul-mato-grossense de 2014, inclusive foi a primeira
mulher a ser árbitra principal no estadual, no jogo
entre Corumbaense e Maracaju, em 2020. Hoje é filiada à Federação Paulista de Futebol
(FPF).
Ganhou
reconhecimento nacional e comandou o VAR em vários jogos
da primeira divisão nacional e chegou até a Copa do
Mundo Feminina de 2023, disputada na Austrália, onde ela
também trabalhou como assistente de vídeo.
Em 2024, esteve no quadro de árbitros para comandar o
VAR em NAS Olimpíadas de Paris, chegando a atuar na
final masculina, entre Espanha e França, e na disputa de
bronze no feminino, entre Espanha e Alemanha. Ainda,
atuou na Copa do Mundo Feminina sub-17, onde também
apitou a final, disputada entre Coréia do Norte e
Espanha no Estádio Olímpico Félix
Sánchez, na República Dominicana.
Em
2022, atuou como árbitra assistente de vídeo (VAR) na Copa
do Mundo Feminina Sub-20, na Costa Rica.
Daiane já foi
escalada para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, para a Copa
do Mundo Feminina 2023, na Austrália e Nova Zelândia, e para
a Copa do Mundo Feminina Sub-20 2022, na Costa Rica. Em
todas essas ocasiões ela foi como VAR, está foi a sua
primeira vez como árbitra central.
Na
final do futebol masculino dos Jogos Olímpicos de Paris,
participou do quarteto de arbitragem ao lado de Ramon
Abatti, Rafael Alves e Guilherme Camilo. No futebol
feminino, esteve na cabine do VAR durante a disputa pelo
bronze entre Espanha e Alemanha e na cabine do VAR na
disputa do bronze feminino entre Espanha e Alemanha.
Daiane também esteve presente na final da Copa do Mundo
Feminina Sub-17 em 2024 e na decisão do Sul-Americano
Sub-16.
Daiane apitou a Final do Campeonato Paulista Feminino
de 2024 em que o Palmeiras se sagrou campeão com a vitória
sobre o Corinthians, no Brinco de Ouro da Princesa, em
Campinas.
Deborah Cecília Cruz Correia
Estado
Nascimento
FPF
CBF
FIFA
Pernambuco
05/08/1985
2014
2014
2017
Histórico: Deborah Cecília Cruz Correia nasceu em
Paulista/PE. É professora de Educação física,
ex-jogadora de futsal e começou a arbitrar por sugestão
dos amigos na faculdade de Educação física.
É comerciante e
atua na área de comércio varejista de artigos
esportivos.
Foi a primeira
mulher árbitra a apitar uma final do Campeonato
Pernambucano, porém, durante a partida, ela foi vítima
de uma tentativa de agressão praticada pelo jogador Jean
Carlos após dar um cartão vermelho a ele. Deborah
relatou o ocorrido na súmula da partida, onde citou ter
sido vítima de uma "tentativa de agressão".
Em 2016 apitou
Murici/AL x Campinense/PB pela Série D do Brasileiro
daquele ano quebrando uma pausa de mais de dez anos sem
que uma mulher apitasse jogo masculino.
Em 2017 apitou o
primeiro clássico profissional da carreira, entre Sport
e Santa Cruz, na Ilha do Retiro. Deborah foi a primeira
mulher a comandar um clássico em Pernambuco desde Maria
Edilene, em 1992.
Já atuou em
amistosos da Seleção Brasileira Feminina, Jogos
Pan-Americanos de 2019 e a Copa Sul-Americana de 2018.
Participou dos
Jogos Pan-Americanos de 2019, do Campeonato Brasileiro
Masculino das Série B, C e D. Atuou ainda em diversos
jogos da Copa do Nordeste e Copa Verde Masculino.
Além disso tem na
carreira jogos apitados como árbitra em amistosos da
seleção feminina, partidas dos Jogos Pan-Americanos de
2019, em Lima, no Peru, e na Sul-Americana de 2018.
Deborah entrou
para a história ao se tornar a primeira mulher a apitar
uma final de Estadual - na ocasião, na partida entre
Náutico x Retrô, em 2022. Em 2023 comandou partidas da
Série B. O único jogo deste ano foi em 7 de junho, na
vitória do Sampaio Correia sobre o Londrina, por 2 a 0.
Apitou a final da
Supercopa Feminina de 2024 entre Corinthians e Cruzeiro.
Edina Alves Batista
Estado
Nascimento
FPF
CBF
FIFA
São Paulo
10/01/1980
2001
2007
2016
Histórico: Edina Alves Batista é de Goioerê e além
de árbitra profissional é professora de Educação física. Filha de
caminhoneiro e dona de casa, começou a carreira no
basquetebol, mas jogou futsal, vôlei e handebol.
Como jogadora
perdeu uma aposta e teve que atuar na arbitragem de uma
partida da escola. Se apaixonou pela adrenalina da
arbitragem e recebeu o convite do pai de uma amiga da
escola, Osvaldo Miro Meng, que trabalhou com ela na
partida, para fazer o curso de arbitragem tendo iniciado
em 1999 se formando em 2001, no curso mais longo
da FPF.
Na época, se revezava entre
arbitrar partidas de futebol amador e o trabalho em um
viveiro de mudas de plantas. Parte do pagamento era
utilizado para custear o curso de arbitragem, e o
transporte pelos 550 quilômetros de estrada entre sua
cidade e a sede do curso em Curitiba.
Após se formar na
faculdade, em 2001, deixou o emprego no viveiro e passou
a trabalhar na Liga de Futebol de sua cidade como
secretária. Tempos depois se tornou presidente desta
liga (Liga de Futebol de Goioerê) onde permaneceu por 10
anos, até final de 2018.
Em 2003 estreou na
primeira divisão do futebol paranaense como assistente e
em 2007 entrou para quadro de assistentes da CBF tendo
estreado na Serie A em 2013.
Apesar da baixa
estatura - 1,62 mt - sempre quis ser árbitra central,
mas não recebia chance para demonstrar seu potencial e
atuava como assistente chegando na elite da FPF, da CBF
tendo inclusive chegado ao quadro FIFA de assistente,
mas o sonho continuava e aguardava oportunidade apitando
nas competições amadoras.
Em 2013 estreou na
Série A do Brasileiro, na função de assistente.
Durante um curso
RAP em 2014 na CBF, por sugestão de Neuza Back, recebeu
aval de Sergio Corrêa, então chefe dos árbitros da CBF e
decidiu ser árbitra central. Teve que percorrer todo
caminho ate chegar novamente ao quadro FIFA em 2016,
desta vez como arbitra central.
Atou na terceira e
na segunda divisão do futebol paranaense como árbitra,
mas não chegou apitar na primeira divisão.
Em 2018 atuou em
dois jogos da Copa América Feminina daquele ano.
Em 2019 estreou na
elite, na partida CSA x Goiás, se tornando
a primeira mulher a apitar na Série A do Brasileirão,
após quase 14 anos desde a última vez que isso tinha
acontecido com a precursora Silvia Regina de Oliveira.
Desde então já atuou em 48 jogos da Série A do
Brasileiro.
Apitou quatro partidas na
Copa do Mundo Feminina de 2019, incluindo a semifinal
entre a Inglaterra e os Estados Unidos.
Foi convocada para
o Mundial de Clubes no Catar, ocorrida em 2021, e se
tornou a primeira mulher a ser árbitra de um jogo
masculino profissional da FIFA na partida entre Ulsan e
Al-Duhail. Ainda em 2021, apitou dois jogos do futebol
feminino nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Em maio daquele
ano, Edina Alves arbitrou jogo entre
Defensa y Justicia e Independiente del Valle, que foi o
primeiro jogo da história da Copa Libertadores da
América a ter apenas mulheres na equipe de arbitragem.
Em 2023 se tornou a
primeira mulher a apitar a final de um Campeonato
Paulista, atuando no jogo de ida com
placar de Água Santa 2x1 Palmeiras.
Apitou a Copa do
Mundo de Futebol Feminino de 2023, na Nova Zelândia e
Austrália. Edina apitou na estreia da anfitriã
Austrália, que derrotou a Irlanda por 1–0. Ao apitar a
semifinal entre Espanha e Suécia, apitou seu oitavo jogo
em Copa do Mundo, quebrando o recorde brasileiro,
superando Carlos Simon, que apitou sete partidas entre
2002 e 2010.
Fã de Heber
Roberto Lopes, atualmente,
pertence ao quadro de árbitros da Federação Paulista de
Futebol (FPF), da Confederação Brasileira de Futebol
(CBF), Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL)
e Federação Internacional de Futebol (FIFA).
Rejane Caetano da Silva
Estado
Nascimento
FERJ
CBF
FIFA
Rio de Janeiro
17/04/1986
2011
2014
2017
Histórico: Rejane Caetano da Silva é do Rio de
Janeiro, professora de Educação física. É casada com o
também árbitro, o carioca André Rodrigo Rocha,
contratado da Federação Tocantinense de Futebol.
Foi atleta de alto
rendimento - competia em provas de atletismo nos 800m
rasos -. Formou-se árbitra em 2011 pela Escola de
Arbitragem da Federação de Futebol do Estado do Rio de
Janeiro.
Com atuações em 2018 no Campeonato
Sul-Americano Feminino-Sub-20 e em 2024 no Campeonato
Sul-Americano Feminino-Sub-17.
Atuou no Campeonato Brasileiro Masculino
da Série C e Série D e no Campeonato Brasileiro
Feminino - Série A1 de 2019, 2021, 2023 e 2024.
Também atuou na Supercopa do Brasil
Feminino de 2023 e 2024 e na Copa Verde Masculino de
2017.
Com experiência em competições
internacionais, como o sul-americano sub-20 do Equador,
disputado no ano passado, Rejane agora busca uma
ascensão na carreira. A projeção é ambiciosa. A idéia é
integrar o quadro de arbitragem do Campeonato Brasileiro
e apitar uma Copa do Mundo.
Thayslane de Melo Costa
Estado
Nascimento
FSF
CBF
FIFA
Sergipe
14/01/1988
2008
2009
2019
Histórico: Thayslane de Melo Costa é funcionaria
publica (professora de Educação física pela Universidade
Tiradentes), pós-Graduada em Fisiologia do exercício, é
natural de Aracaju, mas viveu toda sua infância em
Própria, município com cerca de 30 mil habitantes que
fica a cerca de
100 km da capital sergipana.
Entrou no curso de
árbitros em 2007 e, em 2008, já fazia parte do quadro da
Federação Sergipana de Futebol (FSF). Entre 2013 e 2015,
esteve filiada à Federação Bahiana de Futebol (FBF).
Atuou nas finais
do Campeonato Sergipano de 2016, 2017 e 2018. Foi a
primeira mulher a trabalhar como árbitra central na
primeira divisão do Campeonato Sergipano de Futebol. Na
temporada de 2018, arbitrou a final do Campeonato
Brasileiro Feminino da segunda divisão.
Em janeiro de
2019, tornou-se a primeira mulher sergipana a fazer
parte do quadro de árbitros da FIFA, além de estar
habilitada para trabalhar como árbitra assistente de
vídeo (VAR).
Em 2021, dentre
outras partidas, ela apitou a final do Campeonato
Brasileiro Feminino entre Palmeiras e Corinthians e
também o amistoso da seleção brasileira feminina contra
a Argentina.
Thayslane apitou a
final do Campeonato Sergipano de 2023, entre Itabaiana e
Confiança
Com atuações em
2022 no Campeonato Sul-Americano Feminino - Sub-20. No
Campeonato Brasileiro Feminino - Série A1 de 2022, 2023
e 2024. No Campeonato Brasileiro Feminino - Série A2 e
A3 de 2023. Campeonato Brasileiro Masculino - Série B em
2020 e 2023 e da Série C de 2020, 2021 e 2023.
Atuou ainda na
Campeonato Brasileiro Masculino da Série D de 2019,
2020, 2022, 2023 e 2024. Na Supercopa do Brasil Feminino
de 2023 e 2024, Copa do Brasil Masculino de 2020 e na
Copa do Nordeste de 2020, 2021, 2022 e 2023.