da competição, os árbitros e
assistentes também foram premiados.
Abaixo um breve resumo da situação da
arbitragem local e dos árbitros e assistentes premiados.
Leia também:
Os
melhore de 2013
Os
melhore de 2011
Rio Grande do Sul:
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Ano turbulento para a arbitragem
gaúcha, árbitros lesionados, reprovados em teste físicos, brigas no
sindicato, ameaça de importação de árbitros de outros estados e uma
grande revelação, Jean Pierre Gonçalves Lima (foto).
O moço de Pelotas
prestes há completar 33 anos que é professor de educação física, foi
veloz e furioso como seu sósia do cinema americano (Vin Diesel) se
firmando de vez no cenário da arbitragem apitando a primeira partida
da decisão.
Melhor árbitro: Marcio Chagas da
Silva. Esteve lesionado no final de
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2011 e quase foi
substituído no quadro de aspirante FIFA. Recuperou-se,
fez um campeonato sem maiores erros, apitou a partida
final e foi eleito pelo segundo ano consecutivo o melhor
do campeonato, como já havia ocorrido em 2011. |
Santa Catarina
A Federação Catarinense importou de São
Paulo o instrutor de métodos ultrapassados Dionísio Domingos que nunca
tinha escalado um árbitro antes para comandar a arbitragem local.
Enfrentou grandes resistências por não colocar em pratica o que dizia
nas reuniões, tentou afastar árbitros mais percebeu que seu poder não
era ilimitado como fora prometido. Contra ele também pesa o fato de
estar sempre ausente nas atividades e sorteios dos árbitros por estar
sempre em viagens a serviço da CBF. Para o bem da arbitragem
catarinense, a maioria dos árbitros afirmam que nem notavam a sua
falta. Para dizer ao que veio e aumentar a crise, escalou em 16
rodadas a sua companheira Nadine Bastos em um campeonato de 24
rodadas.
Melhor Árbitro: Paulo Henrique
de Godoy Bezerra. Apitou com segurança e sem nenhum erro mais grave as
duas partidas finais do campeonato. A idade chegou e em breve deverá
deixar a arbitragem de maneira honrosa.
Assistentes: Kleber Lúcio Gil
(foto) e
Nadine Schram Câmara Bastos. Kleber Gil é o assistente que todo
árbitro quer nos seus jogos pela descrição, competência e segurança
nas partidas, um baita profissional! Ganhou com justiça pelo segundo
ano consecutivo. Já Nadine Bastos se transformou em Top da arbitragem
catarinense da noite para o dia. Seu relacionamento com o chefe da
arbitragem catarinense (Dionisio), assessor de árbitros da CBF e primeiro amigo
de Sérgio Corrêa, o poderoso chefão da arbitragem Brasileira, trouxe
um up-grade fantástico
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|
para sua carreira, foram dezesseis partidas em
2012 sendo que em 2011 mesmo já sendo aspirante FIFA só tinha
trabalhado em sete
partidas. |
Paraná
A arbitragem paranaense não viveu um
grande ano, seus dois melhores árbitros estão em baixa, tanto é que
seu melhor árbitro (Heber Roberto Lopes) não apitou nenhuma partida da final. Heber
que foi o melhor em 2011, caiu de produção após ser preterido na
indicação para a Copa de 2014. Já Evandro Roman segue no que é o seu
normal, partidas boas intercaladas com partidas desastrosas. Evandro
continua o para raio de sempre, apitou a primeira partida da final
deixando um abacaxi danado para a segunda ao não anotar duas
penalidade clara, uma para cada equipe.
De bom, o surgimento do jovem
árbitro Paulo Alves Junior (foto abaixo), a revelação fez grandes partidas e uma
memorável onde foram anotadas cinco penalidades. Talvez com essa jovem
promessa, o presidente da comissão de arbitragem Afonso Vitor de
Oliveira, há oito anos no poder, consiga finalmente revelar um
árbitro, como cobra o seu principal critico, o colunista do Paraná
on-line, Valdir Bicudo, mas a jovem promessa precisa ser lapidado e
melhor testado em situações adversas.
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Nas finais deste ano, após a primeira
partida apitada de forma polêmica por Evandro Roman, os dois
principais árbitros do estado que são da FIFA, foram vetados pela
dupla Atletiba na partida decisiva, isso deixou as opções restritas e
foi ventilado a possibilidade da importação de árbitro de outro
estado, mas a FPF recorreu a um árbitro do baixo clero, Adriano
Milczvski. Este atuou de forma belíssima na partida final,
demonstrando capacidade e forte preparo mental sob pressão de todos os
lados, inclusive nossa, salvando assim a pele dos dirigentes da
arbitragem e calando os críticos colocando seu nome como uma boa opção
para os grandes jogos.
Melhor árbitro: Evandro Rogério
Roman. Surpreendentemente o Secretario de Estado foi eleito pela Rádio
Banda B como o melhor do campeonato provando assim que no Paraná nem
sempre se escreve certo por linhas tortas. Tudo bem
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que essa eleição
não é oficial, mas pelas partidas ruins durante o
campeonato e pelas lambanças na primeira partida da
final onde foi criticado pelas duas equipes, o
secretario tem que erguer as mãos ao céu e agradecer
esse presente de grego. |
São Paulo
O grande exportador de árbitros do país
não tem tido problemas nos últimos anos, deveria sim cobrar uma taxa
extra dos estados incompetentes que todo ano importa seus árbitros.
Esse ano inovou com o sorteio de 30 nomes de árbitros no globo. A
inovação se por um lado deixou os grandes nomes de fora durante o
campeonato, por outro deu chances para os demais e provou que todos
que estão na primeira categoria têm condições e devem apitar os
grandes jogos, pois não houve grandes problemas no campeonato e quando
houve, foram com os chamados medalhões.
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A Federação Paulista
esbanja competência e organização não medindo esforços para
premiar a arbitragem. Neste campeonato como nos anteriores o
trio primeiro colocado dividiu um prêmio de 200 mil reais, o 2º
ficou com 100 mil e o 3º com 50 mil reais.
Melhor árbitro: Wilson Luiz
Seneme. Vem tendo uma grande temporada, é sem duvida o melhor árbitro
de São Paulo. Sumiram as lesões e com a melhora na parte física seu
rendimento que já era bom, ficou melhor ainda, tanto é que atropelou
os favoritos Héber Lopes e Paulo César Oliveira na corrida para ser
selecionado pela FIFA para a Copa de 2014.
1º Trio: Árbitro - Wilson Luiz
Seneme. Assistentes: Vicente Romano Neto e Marcelo Carvalho Van
Gasse.
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2º Trio: Árbitro - Raphael Claus. Assistentes: Vitor
Carmona e Danilo Manis.
3º Trio: Árbitro - Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza (foto).
Assistentes: Carlos Augusto Nogueira Junior e Bruno
Salgado Rizo. |
Rio de Janeiro
A cidade maravilhosa continua linda e o
campeonato carioca continua o mesmo, varias denuncias sacudiram a
arbitragem no ano passado e no inicio deste ano, estão nos tribunais
onde devem permanecer por muito tempo. Por lá, tudo se inventa e nada
se copia a não ser o árbitro atrás do gol que é uma idéia originaria
do presidente da UEFA Michel Platini.
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Este
ano, Jorge Rabello, chefe dos árbitros se superou, peitou até a
FIFA colocando os adicionais do lado oposto do assistente e os
mesmos erros dos anos anteriores foram cometidos, provando assim
que os adicionais não passam de cones decorativos nas partidas.
Para variar, nenhuma revelação e no
inicio do campeonato, todos já sabiam que o primeiro amigo, o Índio e o
Sargento De Lima apitariam as partidas finais.
Melhor árbitro: Marcelo de Lima
Henrique foi eleito o melhor pelo segundo ano consecutivo. O sargento de Lima vive uma ótima fase, fez grandes partidas
e sem erros mais graves, se tornou uma segurança quando necessário
para a comissão. Liberado para outros campeonatos, esteve em Alagoas
onde não
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comprometeu e chegou no
horário determinado como bom profissional que é. Também esteve
na terra de todos os santos onde apitou a primeira partida da
final entre Bahia e Vitória.
Melhor assistente: Wagner
Almeida Santos (foto). |
Espírito Santos
O futebol no estado
é insignificante se comparado a nível nacional, mesmo assim, o
aspirante FIFA Pablo dos Santos Alves fez um ótimo campeonato
sendo eleito o melhor da competição com 64,72 dos votos dos
internautas do Gazeta Esportes.
Ele obteve o dobro da votação juntas do 2º e 3 colocado, Rudimar
Goltara (17,92) o segundo e Marcos André Gomes da Penha (17,36) o
terceiro.
Para melhor assistente do campeonato, a votação foi
apertadíssima e houve um rigoroso empate na primeira colocação
entre Katiuscia
Mayer
Berger Mendonça
e José
Ricardo Linhares com 42,77 cada um dos votos dos internautas.
Melhor árbitro:
Pablo dos Santos Alves. Melhor assistente: Katiuscia
Mayer e José Ricardo Linhares. |
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Pernambuco
O estado de Pernambuco é um caso
a parte, nesse estado até pouco tempo atrás, a maior pressão para a
arbitragem vinham de dentro da própria comissão ou daquilo que diziam
ser comissão. Os árbitros já iniciavam o campeonato sabendo que não
apitariam nas finais e que qualquer erro, seriam punidos e afastados
do restante do campeonato. Até que um dia o presidente Evandro
Carvalho foi reclamar na CBF que o seu estado não tinha um árbitro
FIFA e ouviu do presidente Ricardo Teixeira que não teria nunca
pois seus árbitros não apitavam nem no estado, como poderiam ser do
quadro da FIFA.
Sem alternativa, Evandro
colocou mais dois membros para dar vida à
comissão e tirar o poder do funcionário de regime CLT da FPF Francisco
Domingos, que pode ser boa pessoa, mas não entende nada de arbitragem.
O presidente colocou o calmo e discreto Erich Bandeira que
recentemente se aposentou da arbitragem. Mas se Evandro queria apimentar e
mudar a cara da comissão, ele não poderia ter sido mais feliz, ao
convidar o porra loca Salmo Valentim, político que nem sempre leva até
o fim o que fala, sinalizou que além de mudanças, queria alguém
que desse a cara pra bater e defender os árbitros. Isso Salmo Valentim sabe
fazer com maestria, ele é capaz de se sacrificar pela unidade e de
cara mostrou seu cartão de visita para integrantes da diretoria do Náutico, porém
exagerou na dose e suas declarações cheias de farpa via imprensa
arranhou sua imagem. Mesmo fragilizado bateu o pé, exigiu e saiu
vencedor quando defendeu que somente os árbitros do estado apitariam a
final. Sobreviveu bravamente ao primeiro episódio e a arbitragem
ganhou um dirigente que dará visão futurista a arbitragem
pernambucana, mas que será sempre recheada com polêmicas.
Os clubes acostumados a reclamarem e
serem atendidos de imediato fizeram pressão por arbitragem de fora. Em
nota oficial, o Sport classificou a escalação de árbitros locais como
uma “imposição” da Federação Pernambucana de Futebol e transferiram
para a FPF toda a responsabilidade relativamente ao desenrolar dos
jogos finais e seus eventuais desdobramentos, inclusive quanto à
lisura dos resultados e a paz nos estádios, disseram eles. Perderam o
tempo e a saliva, como Valentim já tinha confirmado, os árbitros
seriam locais como foram e ponto final.
Melhor árbitro: Sebastião Rufino
Filho (foto), que tem sobrenome famoso e cheio de glorias no passado.
Foi
eleito o melhor pela imprensa, apesar de Neílson Santos e Sandro Meira
Ricci terem sido os árbitros das duas partidas das finais. Sandro
chegou no meio do campeonato, não tem historia na arbitragem
pernambucana e saiu praticamente escorraçado do seu estado após bater
de frente com o chefe dos árbitros. Já Neilson Santos apesar do longo
tempo no apito, só agora esta tendo as oportunidades e precisa se
firmar.
Estados que importaram arbitragem
para as finais
Abaixo colocaremos os árbitros dos
campeonatos onde a arbitragem foi importada de outros estados.
Entendemos que nem deveria haver melhor árbitro nesses estados, pois
se eles não servem para apitar finais dos seus estaduais, então não
são melhores em nada.
Goiás
Desde que Antonio Pereira da Silva
deixou o quadro da FIFA, Goiás luta para recuperar o escudo. Teve dois
aspirante - Elmo Resende Cunha e André Luiz de Freitas Castro – mas
nenhum dos dois tiveram força para conquistar o escudo internacional. Sem
outro nome de peso e para não ficar sem nenhuma chance, importou do
estado vizinho o melhor aspirante do quadro da CBF, Wilton Pereira
Sampaio só não se tornou com justiça árbitro FIFA no final de 2011 por
ter sido preterido por forças políticas ocultas nos bastidores da
arbitragem.
Um grande nome na comissão não significa autonomia no cargo, o estado não apóia seus árbitros como deveria, faz parte do
grupo de estados que importa árbitros, este ano importou o paulista
Paulo César Oliveira para a primeira partida da final, o nome de Paulo
César era unanimidade antes da primeira partida. Porém, após o empate
por 2 a 2, tanto rubro-negros, quanto esmeraldinos, ficaram na bronca.
Um reclamou das suspensões de seus jogadores e o outro de supostas
faltas não marcadas a favor da sua equipe. Após as reclamações, apenas
árbitro goianos participaram do sorteio para a final. Com sorte e sem
alternativas, o sorteio apontou o melhor árbitro que tinham a
disposição no quadro local, Wilton Pereira Sampaio apitou a decisão.
Melhor árbitro: Wilton Pereira
Sampaio.
Melhor assistente: Fabrício
Vilarinho da Silva.
Bahia
O Sindicato baiano dos árbitros esta
bravo, emitiu comunicado criticando a importação de árbitros, nenhuma
novidade, isso já vem ocorrendo há vários anos e sem perspectivas de
mudanças para o futuro. Na primeira partida da decisão, a escolha de
um árbitro de fora do estado aconteceu como já era esperado, o carioca
Marcelo de Lima Henrique apitou a partida. Segundo o presidente da FBF,
Ednaldo Rodrigues, a opção foi para ter um árbitro FIFA nos jogos
decisivos. Deveria importar esses árbitros durante todo o campeonato
devido à fragilidade e falta de atitude dos árbitros baianos que como
a esmagadora maioria dos árbitros do país, são covardes e se calam não
lutando para serem respeitados e reconhecidos, se nem vocês mesmos se
importam em serem tratados como subalternos e subservientes, imaginem
os poderosos.
A arbitragem para o jogo decisivo teve
o paulista Wilson Luiz Seneme no apito e para o total descrédito dos
baianos, além dos assistentes, até mesmo o quarto árbitro foi
importado, o carioca Péricles Bassols Pegado Cortez levantou as placas
de substituição ganhando uma gorda taxa para isso.
Melhor árbitro:
Marielson Alves Silva.
Alagoas
Esse é disparado o pior Estados de
todos para a arbitragem trabalhar, é do tipo "come caviar e arrota
cebola". Tem ótimos árbitros no quadro e um dirigente que pensa
pequeno. O maior entrave da arbitragem alagoana se chama Hércules
Martins e pelo simples fato que ele ainda não saiu dos gramados, ele
pensa e faz tudo para ser o centro das atenções. Fez coisas que até
Deus duvida para ter um FIFA no quadro e quando conseguiu, fez com que
o escudo fizesse sua estréia levantando placa de substituição e para
um árbitro de qualidade igual ou menor do que o árbitro que ostenta o
escudo, Francisco Carlos do Nascimento.
Mas não é só isso não! Indicou
para o quadro da CBF árbitros que não tem os pré-requisitos (será que
quer repetir a historia), teria permitido que um árbitro já aposentado
trabalhasse sem fazer os exames como os demais, teria usado critérios
de punições diferentes com os chamados "amigos" e mantém no quadro um
famoso assistente que possivelmente adianta as noticias oficiais da CEAF em seu BLOG.
Esse mesmo assistente deixou de comparecer em um
escala de sub-18 para trabalhar em uma final de campeonato amador e
pasmem senhores! Importou um árbitro FIFA do Sul do país que tinha
feito uma lambança danada em uma das semifinais e por cima, calcularam
errado a viagem do mesmo e ele chegou meia hora atrasado retardando
assim o inicio de uma partida valida pela semifinal do Campeonato
Alagoano. Esses fatos relatados ocorreram somente este ano, se
for relatar os dos anos anteriores, a lista seria enorme.
Todo ano o script é o mesmo, em
dezembro, organizam pré-temporada que é bancada com o dinheiro dos
árbitros, convidam instrutores renomados da CBF e da FIFA, e quando o
campeonato realmente fica interessante, recorrem a árbitros de outros
estados (este ano foram sete) desprestigiando aqueles que tocaram o
campeonato até então.
|
Vida que segue,
ontem (15) houve a festa de premiação dos melhores do campeonato
e surpreendentemente Francisco Carlos do Nascimento (o FIFA sem
prestigio), mesmo após uma lambança histórica foi apontado como
melhor árbitro do campeonato. Assim a FAF devolve um pouco da
dignidade para quem foi tão humilhado levantando placa de
substituição mesmo ostentando um escudo FIFA no peito.
Já a eleição do assistente é no
mínimo curiosa para não dizer outra coisa. A foto ao lado
com o radialista Paulo Lira mostra Fernando Maciel sendo
homenageado após sua aposentadoria no final de 2011. Como em um
conto de mágica, ele voltou esse ano, teria trabalhado algum
tempo sem ter a documentação em ordem, fez a metade do
campeonato e foi eleito o melhor. O prêmio, visivelmente foi
mais como uma homenagem do que por |
merecimento, mas quem
garante que ele para desta vez!
Provavelmente no final do ano teremos
a a placa "Fernando Maciel se aposenta 2" e no outro a 3
e assim vai! |
Melhor árbitro: Francisco Carlos
do Nascimento.
Melhor assistente: Fernando
Maciel.